A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), em parceria com o Batalhão Militar Fazendário, realizou nova Operação IPVA na manhã desta quarta-feira (19), em Aparecida de Goiânia, e apreendeu 21 ônibus do transporte coletivo que estavam com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) atrasado.
De acordo com a Sefaz, os veículos foram abordados após a identificação do não pagamento através do Receptor Óptico de Reconhecimento. Em seguida, o responsável pela empresa foi acionado. Enquanto era feita a negociação, os ônibus foram encaminhados para o pátio do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO).
Segundo o Setransp, 25 ônibus ficaram retidos na Operação. Já, de acordo com a Sefaz, foram apreendidos 21 veículos. Com o pagamento do IPVA de cada ônibus, no valor de R$ 2 mil, a Secretaria arrecadou R$ 42 mil.
O Setransp não soube informar ao Diário de Goiás se existem outros ônibus com o IPVA atrasado e se as empresas de transporte coletivo vão procurar a Sefaz para fazer uma negociação em massa.
Segundo a Secretaria, como a blitz estava montada nas proximidades do Terminal Cruzeiro, não houve grandes conflitos com os passageiros dos ônibus abordados.
O Diário de Goiás apurou que todos os ônibus apreendidos são da empresa Rápido Araguaia.
Além dos ônibus do transporte coletivo, foram abordados outros 109 veículos, sendo eles carros e motos, que possuíam débitos com a Sefaz. Somando aos R$ 42 mil pagos pela empresa de transporte coletivo, a Secretaria arrecadou R$ 166 mil apenas nesta operação.
Na manhã de hoje a Secretaria da Fazenda realizou a apreensão de diversos ônibus da RMTC como parte de uma operação de fiscalização de regularidade de licenciamento.
Foram 25 veículos com documentação em atraso no IPVA e Licenciamento retidos para verificação. Em tempo, veículos reservas foram providenciados para cumprimento da operação programada.
As Operadoras responsáveis alegam dificuldades econômicas que afetam o setor nos últimos anos, mas se comprometem a normalizar a situação dentro do prazo estabelecido pela SEFAZ, conforme negociação junto à Gerência de Arrecadação e Fiscalização.
Todo esforço operacional vem sendo mantido de forma que a interferência afete o mínimo possível o atendimento aos clientes do transporte coletivo.