A Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce), representada pelo subsecretário regional metropolitano, Marcelo Oliveira, participou de um debate sobre o projeto de gestão compartilhada com as Organizações Sociais (OSE) na Educação do Estado, neste sábado, 25/06. O encontro, que reuniu pais de alunos, estudantes, políticos e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da União Estadual de Educação, foi realizado no Colégio Estadual Francisco Maria Dantas, em Goiânia.
O debate foi proposto pelo Grêmio Estudantil da escola e teve como objetivo chamar a comunidade para conhecer e debater o projeto pioneiro de gestão compartilhada, que será implementado inicialmente em 23 escolas da subsecretaria regional de Anápolis. A secretaria aceitou o convite para participar do debate reforçando a disposição da pasta em sempre manter abertura ao diálogo.
Marcelo Oliveira iniciou o debate apresentando os objetivos do novo modelo, que consistem em dar agilidade e eficiência na gestão das unidades escolares. “A OSE vem com papeis bem definidos, entre eles o administrativo, tendo a responsabilidade de promover reformas e reparos com maior autonomia e menos burocracia. As organizações devem seguir tudo que está dentro da legislação educacional, como garantir o acesso do estudante com dificuldades de aprendizado ou com deficiências. Todas a garantias aplicadas atualmente serão mantidas. As OSEs farão os aportes em parceria com a secretaria e a escola com muita fiscalização e controle”, afirmou.
Ele ressaltou que a parte pedagógica continua como responsabilidade da secretaria e que o diretor será aquele eleito pela comunidade escolar, como ocorre atualmente, permanecendo a gestão democrática implantada na Seduce por Raquel Teixeira, ainda no primeiro governo Marconi Perillo. “O projeto de gestão compartilhada com OSEs envolve união de esforços para atender demandas da sociedade, com agilidade e melhor utilização de recursos públicos. A ideia é potencializar a escola com vistas a garantir ensino de qualidade”, completou.
O professor Marcelo respondeu a questionamentos sobre o custo aluno e lembrou que, com as organizações sociais, o governo não vai gastar mais recursos do aplica atualmente. “O mesmo dinheiro que é utilizado hoje será utilizado na gestão compartilhada. As escolas permanecerão públicas e gratuitas. Não estamos privatizando nada”, lembrou.
O subsecretário metropolitano citou ainda a parceria entre a Seduce e o Banco Mundial, lembrando que o organismo internacional contribui com uma consultoria para aperfeiçoar modelo de gestão nas escolas. Ele ressaltou ainda que o novo edital trará pontos mais esclarecidos e definidos do que o anterior.