Publicidade
Categorias: Cidades
| Em 7 anos atrás

Secretário destaca perda de arrecadação de R$ 50 milhões com mudança na cobrança do IPTU

Compartilhar

Publicidade

Foi aprovado recentemente na Câmara Municipal de Goiânia, projeto de lei de autoria do vereador Elias Vaz (PSB) que impede uma atualização automática do IPTU na capital. O prefeito de Goiânia disse à reportagem do Diário de Goiás que pretende vetar a matéria, por entender que a prefeitura terá queda na arrecadação. O prefeito tem até a próxima quarta-feira (11) para se manifestar quanto ao veto. O secretário de Finanças, Alessandro Melo vai à Câmara debater o assunto com vereadores.

A atualização automática do IPTU foi aprovada em 2015, durante a atualização da última Planta de Valores Imobiliários. Pela regra, estariam isentos de aumentos acima da inflação os imóveis com valores até R$ 200 mil na época. Como a Prefeitura havia ficado dez anos sem atualizar a Planta, foram criados deflatores para que o valor fosse corrigido ano após ano, sem a necessidade de se enviar projeto à Câmara, até que a atualização da Planta fosse concluída

Publicidade

No entanto, de acordo com o Código Tributário do Município, a atualização da Planta precisa ser feita anualmente, devendo projeto ser encaminhado à Câmara. Caso isso não seja feito, vale apenas a correção inflacionária em relação ao ano anterior.

Publicidade

Em agosto, a Câmara aprovou projeto de Lei do vereador Elias Vaz, interrompendo o reajuste progressivo do IPTU, autorizando a correção apenas pelo índice da inflação do período. Para a Secretaria Municipal de Finanças, se for mantida a alteração aprovada pela Câmara, o município de Goiânia terá pode ter menos R$ 50 milhões na arrecadação do IPTU, sendo R$ 23 milhões apenas dos imóveis com valores acima de R$ 1 milhão. Os números são contestados pelo vereador Elias Vaz.

O secretário declarou recentemente que iria ao Legislativo para debater o assunto com os parlamentares. Alessandro Melo vai nesta terça-feira à sede do Legislativo Municipal debater o tema. o Diário de Goiás apurou que se o prefeito Iris vetar a matéria, facilmente o veto seria derrubado.

Publicidade
Publicidade