Categorias: Economia

Secretário de Paulo Garcia justifica problemas financeiros da Prefeitura

O ex-secretário municipal de Finanças da Prefeitura de Goiânia, Jeovalter Correia, foi ouvido na tarde desta quarta-feira (19) pela Comissão Especial de Inquérito (CEI) que analisa as contas da administração da capital na gestão de Iris Rezende (PMDB) e Paulo Garcia (PT) a partir do ano de 2008. No depoimento o ex-secretário destacou que promoveu corte de gastos, mas que a gestão enfrentou dificuldades devido à crise financeira e a não aprovação de projetos na Câmara.

Jeovalter Correia destacou que durante o período em que foi secretário municipal de Finanças, na gestão do ex-prefeito Paulo Garcia, entre maio de 2014 e junho de 2016, as contas da Prefeitura foram prejudicadas pela crise econômica agravada a partir de 2015. “Só em outros quatro momentos da história do Brasil houve uma situação parecida com a que vivemos hoje”, declarou.

Outra afirmação que o secretário fez em relação ao caixa da prefeitura, é que o Município deixou de ter uma reforço nos cofres com a não aprovação do projeto que atualizava o IPTU de 2013 para 2014 e de 2014 para 2015. Ele esperava que a medida pudesse trazer incremento ao orçamento, o que não ocorreu.

O secretário disse que quando saiu o déficit mensal era menor do que hoje na ordem de R$ 31 milhões. Jeovalter não disse qual seria o déficit.

Cortes

Em relação a cortes de despesas, Jeovalter Correia declarou que o grande problema no período foi o aumento considerável na folha de pagamento dos funcionários. Segundo ele foi maior do que o crescimento da arrecadação.

O ex-secretário explicou que durante o período em que esteve na Secretaria Municipal de Finanças, a prefeitura conseguiu diminuir o gasto de 55%, em 2014, para 42% da arrecadação em 2016, bem abaixo do limite legal de 60%. Ele declarou ainda que a Prefeitura de Goiânia aplicou em saúde e educação mais que os mínimos legais.

“Em maio de 2014 nós criamos a CCDO (Comissão de Controle de Despesas e Orçamento) que o vereador Zander deu entrevista a época dizendo que era a comissão do demônio. Não se passava nada sem ter autorização do secretário de finanças, do secretário de planejamento e do prefeito, controladoria e secretário de administração. Nenhuma decisão e nenhum pagamento era feito. Conseguimos conter as despesas da prefeitura neste período”.

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Samuel Straiotto

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