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Secretário de Obras rebate críticas de Vanderlan e diz que empréstimo para recapeamento de vias é seguro

De um lado, o pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB, Vanderlan Cardoso (PSB), discorda da iniciativa da atual gestão da Prefeitura de Goiânia para contratar empréstimo junto a Corporação Andina de Fomento (CAF) para obtenção de empréstimo no valor de U$ 100 milhões de dólares. Os recursos serão destinados ao recapeamento do asfalto de várias ruas da capital.

Do outro, o secretário de Obras e Infraestrutura de Goiânia, Washington Ramalho, argumenta o contrário. Segundo ele, o empréstimo é necessário e não compromete a capacidade de endividamento financeiro do Município.

Para Vanderlan Cardoso, a atual gestão da Prefeitura de Goiânia é mal avaliada. Ele entende que não é correto obter empréstimos, que o ideal é de construir uma maneira de realizar ações com recursos próprios.

“Agora vai se fazer um empréstimo de 100 milhões de dólares no apagar das luzes num governo mal avaliado para este gasto, vai ter qualidade? Muitos destes asfaltos que vão receber recapeamento são antigos e estão com a base comprometida. Sou contra. Até quando nós vamos executar obras se tiver só empréstimo? Daqui a pouco a cidade vai estar toda escura e não vai trocar todas as lâmpadas porque não tem empréstimo. Se continuar esta bola de neve, nunca teremos recursos próprios para fazer as coisas”, criticou.

Segundo o secretário Washington Ramalho, o processo para obtenção do empréstimo está na última fase antes da autorização e liberação pelo banco que é a tramitação no Senado. O projeto precisa ser aprovado pelos senadores por se tratar de uma transação financeira internacional, pois o Governo Federal é garantidor da transação.

Ramalho argumentou que a viabilidade econômica foi comprovada para a CAF e que atualmente a Prefeitura de Goiânia gasta bastante com operações tapa-buracos. O custo mensal com este tipo de serviço, levando em consideração a massa asfáltica, servidores e maquinários, cerca de R$ 2 milhões.

“A viabilidade econômica foi comprovada amplamente para o Banco, ele só investe se perceber se haverá um retorno sócio-econômico e essa melhoria no asfalto de Goiânia foi comprovado que haverá uma economia com manutenção com a malha viária, hoje temos um custo muito alto com manutenção, causando transtorno e prejuízo para a população. Vamos fazer nas ruas e avenidas de grande fluxo. Temos 14 caminhões, cada um com 10 toneladas de massa asfáltica. O custo é de cerca de R$ 2 milhões mensais”, afirmou.

Uma operação financeira semelhante foi feita com a prefeitura de Aparecida de Goiânia, com a mesma instituição financeira, para  o recapeamento da cidade, recentemente.

 

Samuel Straiotto

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