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“Secretaria Municipal de Cultura foi irresponsável”, diz José Eliton

O vice-governador de Goiás e secretário de Segurança Pública, José Eliton, disse em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (13), que a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) foi irresponsável ao divulgar uma nota de repúdio sobre a ação de uma equipe da Rotam – Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas, durante a sexta edição do evento “Sons de Beco”, realizado no último domingo (10), no Grande Hotel, pelo Coletivo OZ, em parceria com a Prefeitura de Goiânia.

Durante a entrevista, José Eliton afirmou que a região do evento era monitorada e apresentou imagens em que jovens usavam entorpecentes nas imediações do Grande Hotel. Segundo ele, com base nas imagens, o tempo de permanência da Polícia Militar no local foi de nove minutos, não houve agressões, não houve prisões e não há registro de ocorrência de repressão policial. “O que a Secult denomina manifestação cultural (Referindo-se ao evento “Sons do Beco”), nós entendemos que, na prática, o que ocorreu foi uma expressão criminosa cometida por alguns participantes”, afirmou.

O secretário de Segurança Pública destacou que esse tipo de ação da Polícia Militar continuará ocorrendo, já que, de acordo com ele, o combate ao tráfico de drogas é uma questão prioritária e estratégica. “A Secretaria de Cultura deveria se informar a respeito do que aconteceu, antes de emitir uma nota com tamanha responsabilidade, em relação aos fatos efetivamente ocorridos”, disse ele.

Ainda de acordo com José Eliton, os documentos e imagens serão entregues ao Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), além da abertura de um inquérito pela Polícia Civil, para identificar os jovens que aparecem nas imagens e a responsabilidade dos organizadores do evento.

Nota de repúdio

De acordo com a nota de repúdio, publicada ontem (12) pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult), “os policiais da referida equipe estiveram no local e agrediram verbalmente e com golpes de cassetetes diversas pessoas ali presentes, inclusive menores de idade, sob a justificativa da falta de documentação para a realização do evento”.

Conforme a nota, nada justifica a agressão de produtores, artistas e funcionários públicos num momento em que estes apenas realizavam uma ocupação cultural de um espaço público.

 

Laura Santos Braga

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