Secretária da Fazenda diz que não existe possibilidade de negociação dos cortes de custeio

Os cortes de custeio nas secretarias de estado fazem parte da segunda etapa da Reforma Administrativa iniciada pelo governador Marconi Perillo (PSDB) no ano passado. De acordo com o governador os cortes serão em torno de R$ 2 bilhões, número que a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, considera agressivo e ambicioso.

(Foto: Leoiran)

Em entrevista coletiva na manhã de hoje (11), Ana Carla Abrão, reafirmou que foi feito um estudo, juntamente com a secretaria de Planejamento, para viabilizar cortes e o enxugamento da máquina. Segundo ela, os cortes são importantes para colocarem as contas do estado dentro da capacidade de arrecadação.

Os cortes devem ser feitos em todas as pastas do governo estadual. Segundo Ana Carla Abrão, os cortes serão aplicados no cafézinho, na água, no gasto com combustíveis, nos aluguéis de imóveis, nos contratos de serviço e em todas as despesas referentes ao dia-a-dia dos órgãos.

A secretária da Fazenda ressaltou que não há possibilidades de renegociação dos cortes. De acordo com Ana Carla, os valores dos cortes e dos repasses para as secretarias já foram estabelecidos e agora, cabe a cada secretário definir como serão os gastos das pastas.

Ana Carla Abrão enfatizou que os cortes de custeio não implicam na queda da qualidade dos serviços públicos do Estado oferecidos a população. “O que a gente procura aqui são ganhos eficientes. O que foi feito foi justamente tendo a consciência de que o cidadão, e a prestação de serviço ao cidadão, fosse mantida a qualidade”.