Outubro é conhecido como mês da microempresa. O Sebrae Goiás pretende reforçar sua programação em mais de 50 cidades de Goiás para atendimento das quase 300 mil micro e pequenas empresas goianas como uma programação que contempla a realização de palestras, cursos, oficinas de capacitação.
De acordo com o diretor superintendente do Sebrae Goiás, em 2017 há algumas novidades em relação a anos anteriores, como a realização da “Semana do Crédito” e a “Semana do Empreendedorismo”.
“O mês de outubro é o mês da micro e pequena empresa e nós fizemos uma robusta programação com cursos, consultorias, orientações, informações. Vamos ter também ações de incentivo de inovação dentro das empresas, vamos ter programação da Semana do Empreendedorismo com filmes. Além disso, vamos ter a parte da Semana do Crédito e muitas ações diferentes”, destacou Igor Montenegro.
A programação completa poderá ser encontrada no site do Sebrae Goiás
Atendimentos
Igor Montenegro explicou que para este mês da Micro e Pequena Empresa, a expectativa é de atender 32 mil empresários. Ao Diário de Goiás, o diretor superintendente do Sebrae Goiás reforçou que as ações visam ajudar o micro e pequenos empresários a superar diversos obstáculos neste momento de crise financeira.
“Nós estamos prevendo, só durante este mês, atender 32 mil empresários e queremos fazer intervenções transformadoras. Queremos ajudar os empresários a identificar, através de diagnósticos, quais são os problemas que existem nas empresas e como podemos ajudá-los a vencer esses problemas através de cursos e consultorias. Também podemos ajudar esses empresários na questão do crédito, identificar quais são as alternativas de crédito para ele poder pegar capital de giro ou capital para investimento para ajudar também a sair dessa crise e poder fazer frente às demandas do seu mercado. E também provocar reflexões sobre inovação nos negócios”, declarou.
Geração de Empregos
Igor Montenegro ressaltou que as micro e pequenas empresas já estão representando 98% das empresas do Brasil. Ele afirmou que somente 1,5% das empresas do Brasil são médias ou grandes. Quanto à geração de empregos, nas micro e pequenas empresas os números também foram positivos neste ano.
“Mais de 400 mil postos de trabalho positivos nas micro e pequenas empresas e quase 200 mil postos de trabalho a menos nas médias e grandes empresas. Isso significa que a resposta ao desenvolvimento econômico na geração de empregos está nas micro e pequenas empresas, porque as médias e grandes estão desenvolvendo estratégias de automação, de investimento em tecnologia, robotização de atividades. De forma que as micro e as pequenas empresas são a grande saída para a geração de emprego no Brasil e os números estão mostrando isso”, declarou.