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Seara atingiu o fundo do poço, diz dono da JBS

Um dia depois de divulgar os resultados do segundo trimestre da JBS, o presidente da empresa, Wesley Batista, disse, em conferência para analistas, que os negócios da Seara no Brasil atingiram o fundo do poço no primeiro trimestre deste ano em termos de margem.

Ele atribuiu a queda à alta do milho registrada no ano passado e afirmou que está confiante na retomada do negócio. “Estamos confiantes de que a Seara vai resgatar o patamar de dois dígitos de margem no segundo semestre deste ano”, disse o empresário.

Sem mencionar os escândalos de corrupção especificamente, Wesley Batista, afirmou que “este foi um período desafiador para a companhia” e fez uma série de agradecimentos a fornecedores, bancos, credores e acionistas pela confiança na “habilidade da empresa de continuar gerindo o negócio”.

Questionada sobre o custo adicional que recairá sobre a empresa devido à implementação dos novos programas de compliance, a empresa afirmou que se trata de uma necessidade e que a companhia já possuía programas de compliance, mas o que está sendo iniciado agora é um programa corporativo que abrange todas as unidades de negócio.

A empresa não abriu os números específicos do custo do novo programa, mas disse que está em linha com o praticado no mercado por outras companhias que estabelecem programas do mesmo porte.

Ainda com muito cuidado na escolha das palavras e usando verbos no condicional, Wesley Batista voltou a falar sobre a abertura de capital que a empresa planejava fazer nos Estados Unidos, mas teve de adiar após a crise desencadeada ao admitir envolvimento nos escândalos de corrupção no Brasil.

“Acreditamos que no primeiro semestre do ano que vem nós poderemos estar preparados para, possivelmente, no segundo semestre, fazer o IPO como estamos planejando”, disse Batista.

“Cerca de 80% do nosso negócio está fora do Brasil e somos muito mais uma companhia internacional, diversificada no mercado de proteínas. Atingir os planos de abrir capital no mercado americano, sob as leis americanas e tendo acesso a uma base de investidores maior, é a melhor direção que a companhia pode tomar para refletir o que já somos hoje. É nossa estratégia de médio e longo prazo”, disse.

Os executivos da empresa não quiseram entrar em detalhes sobre os reflexos do caso de uso de informação privilegiada sobre a delação investigado pela CVM. (Folhapress)

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Larissa Laudano

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