As medidas de austeridade e o planejamento administrativo nos dois primeiros anos da gestão (2015-2016) garantiram os investimentos em infraestrutura do Programa Goiás na Frente, a expansão dos serviços públicos em educação, saúde e segurança, e o pagamento rigorosamente em dia da folha do funcionalismo, disse o governador nesta segunda-feira, 6, durante entrevista para emissoras de rádio de Goiânia e Anápolis. “Se estamos fazendo os investimentos é porque tomamos as medidas necessárias antes”, afirma Marconi”, disse Marconi.
“Nós tomamos as medidas em 2014 ainda quando a crise começou. Goiás é o Estado com o menor número de secretarias do Brasil – só temos dez secretariais de Estado – cortamos mais de 6 mil cargos comissionados a partir de 2014 e tomamos todas as medidas que eram necessárias ao equilíbrio fiscal e financeiro do Governo, especialmente quanto enviamos à Assembleia um pacote de austeridade já em 2016”, afirmou o governador. “A Assembleia Legislativa aprovou esse pacote de austeridade, incluindo a PEC do Teto de Gastos. Isso nos ajudou, mas não resolveu o problema. Nós ainda temos dificuldades principalmente por conta da questão previdenciária”, ponderou.
Segundo o governador, “o déficit previdenciário em todos os os Estados é enorme, porque o Congresso Nacional aprova as leis e nós somos abrigados a cumprir essas leis, sem muitas vezes termos recursos para podermos bancar essas leis tão pesadas”. Ele disse que a diferença poderia ser aplicada em obras “Para se ter ideia o déficit previdenciário este ano aqui em Goiás é da ordem de R$ 1 bilhão e 960 milhões. Se não fosse isso nós teríamos mais dinheiro para fazermos investimentos, ainda assim conseguimos criar fundos, conseguimos criar algumas alternativas, através de operações de crédito, privatizações e também com uma poupança que foi feita para ajudar os prefeitos a continuar e a realizar obras muito importantes em todo o Estado”, afirmou.
Leia a íntegra da declaração do governador Marconi Perillo sobre o assunto:
“Tomamos as medidas necessárias e, por isso, estamos fazendo os investimentos. Nós tomamos as medidas em 2014 ainda quando a crise começou. Goiás é o Estado com o menor número de secretarias do Brasil – só temos dez secretariais de Estado – cortamos mais de 6 mil cargos comissionados a partir de 2014 e tomamos todas as medidas que eram necessárias ao equilíbrio fiscal e financeiro do Governo, especialmente quanto enviamos à Assembleia um pacote de austeridade já em 2016. E a Assembleia Legislativa aprovou esse pacote de austeridade, incluindo a PEC do Teto de Gastos. Isso nos ajudou, mas não resolveu o problema. Nós ainda temos dificuldades principalmente por conta da questão previdenciária. O déficit previdenciário em todos os Estados é enorme, porque o Congresso Nacional aprova as leis e nós somos abrigados a cumprir essas leis, sem muitas vezes termos recursos para podermos bancar essas leis tão pesadas. Para se ter ideia o déficit previdenciário este ano aqui em Goiás é da ordem de R$ 1 bilhão e 960 milhões. Se não fosse isso, nós teríamos mais dinheiro para fazermos investimentos, ainda assim conseguimos criar fundos, conseguimos criar algumas alternativas, através de operações de crédito, privatizações e também com uma poupança que foi feita para ajudar os prefeitos a continuar e a realizar obras muito importantes em todo o Estado. Se estamos fazendo os investimentos é porqu