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Cidades
| Em 11 meses atrás

Saúde realiza ações de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis

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No mês do Carnaval, o Governo de Goiás reforça ações de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis. De forma estratégica, as ações buscam chamar a atenção da população sobre os riscos de tais infecções. Em 2023, a Secretaria da Saúde (SES) distribuiu 7.892.724 preservativos masculinos e 290.250 femininos a todos os municípios.

Na capital, os trabalhos vão se concentrar nos terminais da Praça A nesta segunda-feira (5), Praça da Bíblia na quinta-feira (8), Cepal do Setor Sul no sábado (10), e Praça Tamandaré na terça-feira (13), com a distribuição de preservativos, gel lubrificante e autotestes de HIV. Na próxima terça (6), no Terminal Padre Pelágio, a ação vai envolver testagens de HIV, sífilis, hepatite B e C, além da entrega de preservativos e autotestes de HIV.

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“Estas ações também visam informar sobre as Profilaxias Pré-Exposição (Prep) e Pós-Exposição (PEP), conscientizando a população sobre o diagnóstico precoce, tratamento adequado e combate ao preconceito”, explica a coordenadora de Assistência às ISTs/Aids e Hepatites Virais da SES-GO, Polyanna Ribeiro Guerreiro.

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Dados da SES mostram que, de janeiro de 2022 a dezembro de 2023, foram registrados 3.511 casos de HIV, dos quais 246 entre gestantes, e 1.153 casos de Aids, 6 deles em crianças. No mesmo período, foram 18.243 casos de sífilis e 1.244 casos de sífilis congênita, quando a doença é transmitida da gestante para o bebê. Em relação às hepatites, foram 730 casos do tipo B e 813 casos de hepatite C.

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Métodos de prevenção

A Prep é um método de prevenção à infecção pelo HIV e ocorre na tomada diária de um comprimido que faz com que o organismo enfrente um possível contato com o HIV, ou seja, o indivíduo se prepara antes de ter uma relação sexual de risco.

Já a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) à infecção pelo HIV, ISTs e hepatites virais consiste no uso de medicamentos antirretrovirais por pessoas que tiveram exposição a riscos como violência sexual, relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha) e acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou em contato direto com material biológico).

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Para ter eficácia, a PEP deve ser iniciada logo após a exposição de risco e de preferência nas primeiras 2 horas em até 72 horas e deve ser tomada por 28 dias. “Tanto a PEP como a Prep não substituem o uso do preservativo nas relações sexuais, uma vez que não previnem contra todas as ISTs existentes”, enfatiza Polyanna Ribeiro.

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Elysia Cardoso

Jornalista formada pela Uni Araguaia em 2019