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Saúde de Goiás monitora abastecimento dos hospitais devido à paralisação de caminhoneiros

Com a paralisação dos caminhoneiros, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) está monitorando regularmente o abastecimento nos hospitais do Estado. Relatório preliminar produzido nesta segunda-feira, 28, aponta que até o momento a greve não prejudicou o atendimento dos hospitais do Estado, como procedimentos cirúrgicos e exames. Contudo, dos 16 hospitais estaduais, boa parte poderá ter os estoques de remédios e insumos comprometidos se não houver reabastecimento nos próximos sete dias. Gases medicinais e soro são os itens que mais preocupam.

Para acompanhar esse cenário foi instalado na última semana, em parceria com o Ministério da Saúde (MS), um comitê de gerenciamento de crise. O objetivo é solucionar questões e monitorar as informações que chegam dos prestadores de serviços do SUS para fazer análises e tomar decisões estratégicas. Caso o caminhoneiro tenha dificuldade para transitar alguma carga hospitalar é recomendado preencher e enviar formulário on line onde será centralizada a recepção das demandas de apoio logístico para viabilização das entregas de medicamentos e insumos. Clique aqui 

Ambulâncias do SAMU – A falta de combustível já compromete o deslocamento de ambulâncias do Samu no transporte de pacientes já referenciados para UTIs ou cirurgias nos hospitais estaduais. No interior do Estado, vários hospitais estão suspendendo cirurgias e internações por falta de insumos como soro fisiológico e escalpes para agulhas. 

A Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (CMAC), que dispensa medicamentos gratuitos pelo SUS, também já contabiliza déficits de entrada de produtos.

Lacen – De acordo com dados do Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (LACEN-GO), foram afetados, imediatamente, pela paralisação realizada pelos caminhoneiros, o transporte aéreo de amostras biológicas para outros estados, o fornecimento de gelo seco para acondicionamento de amostras (vinculado ao transporte aéreo) e o fornecimento de gases medicinais (com falta prevista de alguns gases a partir da próxima semana).

Caso perdure a manifestação, existe a possibilidade de não entrega de reagentes para análises, suspensão de transporte de amostras de muitos municípios para o Lacen a partir de segunda-feira, 28.05, além das dificuldades de recebimento de kits vindos do (MS) a partir da próxima semana, também caso perdure a greve.

Marcley Matos

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