SES-GO destaca que post com cronograma de vacinação para Goiás é falso
Um suposto calendário de vacinação contra a covid-19 foi publicado nesta segunda-feira (11/01) com as datas para início da 1ª fase do Programa Estadual de Imunização em Goiás. No entanto, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), anunciou que trata-se de uma fake news.
“Diferente do que aponta o calendário acima, o Estado de Goiás ainda não tem datas definidas para as fases da vacinação contra a Covid-19 e aguarda sinalização do Mistério da Saúde com as datas oficiais do Plano Nacional de Vacinação. Consulte canais oficiais e não compartilhe informações falsas”, destaca uma publicação no Instagram.
Goiás, assim como os outros estados da federação, irá aderir ao Plano Nacional de Imunização de modo que quem definirá o calendário será o Ministério da Saúde. Ainda não há datas e o governo federal começa a ser pressionado para que seja apresentado. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) já ameaçou que uma demora neste sentido, pode acarretar na abertura de um processo de impeachment ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Mais cedo, nesta segunda-feira, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que ainda não há uma data cravada para o início da vacinação. “Todos os estados receberão simultaneamente as vacinas, no mesmo dia. A vacina vai começar no dia D, na hora H, no Brasil. No primeiro dia que a autorização for feita, a partir do terceiro ou quarto dia estará nos estados e municípios para iniciar a vacinação. A prioridade já está dada, é o Brasil todo. Vamos fazer como exemplo para o mundo. Os grupos prioritários já estão distribuídos”, afirmou
.
Seja como for, o Ministério da Saúde já firmou um contrato com o Instituto Butantan para aquisição de 100 milhões de doses da CoronaVac. A perspectiva da pasta é que sejam disponibilizadas em 2021 até 354 milhões de doses. Este total deve ser formado por dois milhões de doses importadas da Astrazeneca da Índia, 10,4 milhões produzidas pela Fiocruz até mês de julho, 110 milhões fabricadas no Brasil pela Fiocruz a partir de agosto, 42,5 milhões do mecanismo Covax Facility (provavelmente da Astrazeneca) e as 100 milhões da Coronavac oriundas do contrato com o Instituto Butantan.
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