O número dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiânia teve aumento de 45,35% nos últimos seis anos, de acordo com dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde.
Segundo o levantamento, houve ampliação dos leitos críticos, que são destinados a pacientes com casos mais graves e que necessitam de maior número de procedimentos, como no pós-operatório. Com isso, houve elevação das diárias de UTI na rede de saúde municipal, de 65 mil em 2010 para 88 mil em 2015.
“Antes eram 269 leitos de UTI e agora são 391”, informou o diretor de Políticas Públicas de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Sérgio Nakamura. A diferença é de 122 de UTI do SUS em Goiânia. Os leitos de UTI adulta passaram de 163 para 230; as neonatais de 53 para 97; e as pediátricas tiveram aumento de apenas quatro leitos.
“A população que precisa de atendimento de terapia intensiva, considerando de alta complexidade, é a principal beneficiada, visto que com mais leitos disponíveis o acesso ao serviço é ampliado”, afirmou Nakamura referente ao número de diárias de internações que era de 5.421 por mês, em 2010, e subiu para 7.318 por de janeiro a março de 2016.
O acesso à assistência no âmbito do SUS é gerenciado pela SMS de Goiânia, que regula pacientes de diferentes origens para internação, leitos de UTI e outros atendimentos. De acordo com a Superintendência de Regulação e Políticas de Saúde, existem 441 leitos de UTI do SUS em Goiânia disponíveis para a população.
“Esse número é melhor ainda. O leito existe, funciona e por isso não devemos deixar de usá-lo só porque o Ministério ainda não o financia”, explica Nakamura em relação à diferença entre os números do Ministério da Saúde e da SMS de Goiânia.