As frequentes polêmicas de Sassá tiveram um preço. O jogador foi afastado pela comissão técnica e diretoria do Botafogo por tempo indeterminado.
Essa é a segunda vez na atual temporada que o atacante treina em grupo diferenciado do elenco principal após cometer indisciplinas. Na última semana, ele se atrasou em alguns treinamentos e ficou de fora do jogo contra o Grêmio.
Por mais que alguns atos de indisciplina tenham ocorrido, o clima entre Sassá e Botafogo não é bom desde a semana passada, quando o jogador pediu R$ 5 milhões de luvas, além de salários de R$ 300 mil para renovar o contrato, que termina em dezembro.
O clube alvinegro considerou a pedida muito alta e tentou reduzir. O estafe de Sassá, porém, não parece muito preocupado com o Botafogo e já tem oferecido o atleta para outros clubes.
Um deles é o Palmeiras, que busca um atacante jovem para compor o elenco num primeiro momento. Esse é um pedido do técnico Cuca e o clube estuda alguns nomes, entre eles o do jogador alvinegro.
O Cruzeiro também monitora a situação de Sassá. Com intuito de reforçar o ataque para o decorrer da temporada, o jogador de 23 anos aparece como uma das opções. O problema é que a diretoria acompanha o atacante tão de perto que se preocupa com os recentes problemas extracampo.
A ausência na lista de inscritos para a Libertadores, no início do ano, e o afastamento recente por conta dos atrasos recorrentes aos treinos não pegaram bem para a imagem do atleta aos cruzeirenses. O lado ‘bad boy’ do jogador assusta à cúpula mineira, que não costuma dar oportunidades para atletas com este tipo de comportamento.
Publicamente, o Cruzeiro garante que não há negociações pelo jogador. A diretoria ainda reforça a ideia de que não comenta negociações que não foram finalizadas.
O Botafogo ainda não foi procurado por nenhum clube até o momento. O time alvinegro está disposto a negociar para liberar o atacante antes do fim do contrato, mas precisaria de uma compensação financeira ou envolver um jogador na troca.