O início da liberação do saque da quarta fase das contas inativas do FGTS (trabalhadores nascidos entre setembro e novembro) foi antecipado do dia 16 de junho para o próximo sábado (10), informou nesta terça-feira (6) a Caixa Econômica Federal.
De acordo com o banco, a antecipação será feita para não coincidir com o feriado de Corpus Christi, que será no dia 15 de junho.
A Caixa projeta que a quarta fase irá atingir 7,5 milhões de brasileiros, que receberão cerca de R$ 10,9 bilhões, ou 25% do total do programa. Cerca de 2,4 milhões de pessoas que possuem conta poupança individual receberão o valor automaticamente.
De acordo com a Caixa, no próximo sábado 2.015 agências serão abertas em todo o país entre 9h e 15h. A relação dessas agências pode ser encontrada no site da Caixa.
Nos dias 12, 13 e 15 de junho as agências da Caixa abrirão duas horas mais cedo para atender aos trabalhadores.
Nas cidades em que os bancos abrem às 9h, as agências abrirão às 8h e terão o horário de atendimento prorrogado em uma hora.
Em 14 de julho, começa o saque dos trabalhadores que nasceram em dezembro.
O saque total das contas inativas do FGTS deve se aproximar dos R$ 40 bilhões, em vez dos entre R$ 30 bilhões e R$ 32 bilhões estimados a princípio pela Caixa Econômica Federal, divulgou o banco.
De acordo com o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, a estimativa inicial foi feita com base no saque feito historicamente em contas inativas -cerca de 80% do total. Como no caso da liberação pelo governo houve grande divulgação, um percentual maior de trabalhadores aderiu.
“Além disso, muita gente não havia registrado sua saída de empregos no sistema da Caixa, o que fazia com que as contas aparecessem como ativa para o banco. Com a divulgação da liberação do saque, essas pessoas provaram suas demissões, e isso também elevou o total pago”, disse Occhi.
Entre 10 de março e 2 de junho, a Caixa registrou o saque de R$ 27,6 bilhões relativos a contas inativas do Fundo, ou 95,2% do total previsto. Entre os trabalhadores nascidos entre janeiro e agosto, 16,3 milhões de pessoas sacaram até agora, ou 81% do previsto.
“O Ministério do Planejamento no final de julho poderá rever sua estimativa de impacto do saque no PIB”, disse Occhi.
Occhi afirmou também que, a partir do segundo semestre, o banco pretende personalizar mais as taxas de juros cobradas em financiamentos imobiliários, cobrando menos de clientes com um perfil de risco melhor.
Quem tiver garantias melhores para um montante menor de financiamento requerido, por exemplo, pagará taxas menores. “Esse modelo de definição de juros será lançado no segundo semestre, para juros de habitação mas também outros tipos de crédito”, disse. (Folhapress)
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