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São Paulo vai enterrar 52 km de fios e retirar 2.000 postes das calçadas

Por 7 anos atrás

São Paulo vai enterrar cerca de 52 quilômetros de fios e retirar pouco mais de 2.000 postes que dão suporte às estruturas de transmissão de energia, telefonia, TV e internet na cidade.

Enfiar embaixo da terra todos os fios que existem nas ruas e avenidas da capital diminui a quantidade de apagões por causa da chuva e do vento, e deixa a cidade mais bonita.

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As obras foram firmadas numa parceria entre a gestão Doria (PSDB), a concessionária de energia AES Eletropaulo e cerca de 20 empresas de telecomunicações.

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A primeira fase do projeto, revelada em reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” desta segunda-feira (14), pretende atingir 117 ruas de sete distritos da região central, como Consolação, Bela Vista, República, Santa Cecília, Jardim Paulista, Bom Retiro e Brás.

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A meta é concluir a primeira rede subterrânea de fios até meados de julho de 2018. Ainda não há um cronograma definido para que o projeto batizado de “Cidade Linda Redes Aéreas” chegue às demais regiões da capital.

A AES Eletropaulo informou à reportagem, por meio de nota, que já havia enterrado sua fiação na maioria das vias por onde o projeto vai começar. A empresa disse ainda que vai aguardar a retirada dos demais fios (telefonia e internet) para tirar os postes das calçadas, que são de sua responsabilidade.

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A Eletropaulo tem 44 mil quilômetros de fios na Grande São Paulo. Destes, apenas 3.000 quilômetros estão sob o solo. De acordo com o secretário de serviços e obras da gestão Doria, Marcos Penido, as intervenções deverão começar pela rua José Paulino, no Bom Retiro. “O projeto prevê dutos com fios compartilhados de energia, internet e TV”, disse.

O centro, ainda segundo Penido, foi escolhido para a primeira fase do projeto porque a fiação elétrica já estava enterrada. “Isso facilita. A Eletropaulo, inclusive, já está mapeando outras regiões da cidade com as mesmas condições das do centro para darmos sequência às obras de enterramento”, informou.

As empresas de telefonia e internet deverão arcar com os custos das obras. A prefeitura não precisará fazer nenhum investimento, disse Penido.

Já a Telcomp (Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas) afirmou que o trabalho será feito aos poucos porque exige uma engenharia muito específica. Em alguns locais, as obras terão que fazer interferências em redes de água, esgoto e gás. Durante as obras de enterramento, disse Penido, todos os serviços (internet e TV) deverão continuar funcionando normalmente.

A entidade prevê ainda a inclusão de mais sete quilômetros de cabeamento subterrâneo em Vila Olímpia (zona sul) na primeira fase das obras. A meta da gestão Doria é concluir o mandato com 100 km de fios subterrâneos instalados na capital paulista. (Folhapress)

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