Thiago Maia e Zeca (Santos)
O presidente do Santos, Modesto Roma, já afirmou publicamente que vender um importante jogador de sua equipe faz parte do planejamento financeiro. A reportagem apurou que a ideia é negociar ao menos um dos campeões olímpicos do elenco (ou até mesmo os dois): o lateral Zeca e volante Thiago Maia.
“O Santos, provavelmente, deve vender algum jogador, faz parte do planejamento financeiro do clube”, afirmou o presidente santista, sem revelar o atleta.
A ideia é vender um titular para que o clube paulista não feche as contas no vermelho em dezembro. Na avaliação da diretoria santista, o elenco está preparado para perder uma de suas revelações. Eles acreditam que há reposição nos dois setores.
Para a posição de volante, além de Thiago Maia, o técnico Dorival Júnior conta com Renato, Leandro Donizete, Yuri, Alison, Fernando Medeiros e até Léo Cittadini, que virou segundo volante com o atual comandante santista.
Thiago Maia já esteve na mira do futebol russo e recebeu sondagens de grandes clubes da Europa, como Chelsea, da Inglaterra, e PSG, da França. Nenhuma oferta oficial, no entanto, chegou ao jogador até hoje.
O mais provável é que Zeca seja o primeiro a deixar o clube na abertura da próxima janela de transferências. O Atlético de Madrid, que fez proposta por ele na última temporada, segue interessado no jogador. Além disso, a própria diretoria santista enviou o atleta para retirar o passaporte europeu na Itália neste ano.
Por conta disso, o clube paulista já está no mercado do futebol à procura de um lateral esquerdo. Caju, primeiro reserva no setor. divide opiniões na Vila Belmiro. O jogador encara rejeição de parte da comissão técnica, mas há quem acredite na diretoria que ele seja melhor que Zeca na cúpula alvinegra.
Além de Caju, o Santos conta com Matheus Ribeiro, ambidestro, para a posição, e o jovem Ourinho, promovido do time B.
O meia-atacante Vitor Bueno faria parte desta lista de atletas negociáveis na visão dos dirigentes santistas. No entanto, a fase ruim do jogador, que encara pressão da torcida para deixar o time titular, deixou o meia mais distante do futebol europeu.