O presidente da Saneago, José Taveira Rocha, afirmou que a empresa já conseguiu recursos financeiros suficientes através de captação por debêntures, ou seja, papeis colocados no mercado financeiro.
Em entrevista ao editor do Diário de Goiás, Altair Tavares, José Taveira afirmou que foi aberta uma portaria para a infraestrutura, a única autorizada no segundo mandato da Presidente Dilma Rousseff (PT), que disponibiliza R$ 208 milhões. De acordo com o José Taveira, “esses recursos são suficientes para equacionar definitivamente, até março do ano que vem, os dois maiores problemas da Saneago, o Sistema João Leite e o Sistema Corumbá 4”.
Segundo o presidente da Saneago, ao longo dos meses, a empresas deve sofrer novos ajustes internos para se recolocar em equilíbrio e com capacidade de investimento.
José Taveira Rocha ainda afirmou que o reajuste da tarifa da Saneago é importante para o fluxo de caixa diário da empresa e que elas estavam defasadas. “Este não foi um reajuste, foi uma revisão que é feita de quatro em quatro anos, e que nos últimos oito anos não foi realizada. Essa revisão feita com a AGR recoloca o valor da tarifa da Saneago em uma posição mais tranquila, porém, ainda não condizente com os indexadores que norteiam a economia brasileira”, ressaltou.
O presidente da companhia também informou que a aplicação da taxa de 16% para 32% será liberada pela Agência Goiana de Regulação (AGR), de forma gradativa.