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Categorias: Economia
| Em 6 anos atrás

Sandro Mabel critica Paulo Guedes sobre proposta de cortes no Sistema S

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O presidente da Federação da Industria do estado de Goiás, FIEG, Sandro Mabel, criticou duramente o futuro ministro da econômica do Brasil, Paulo Guedes, que na semana passada afirmou que iria “meter a faca” no Sistema S.  Para o presidente da Fieg a declaração mostra desconhecimento do trabalho social realizado pelos Sistema S.

“Como é que pode um ministro falar em dar facada no que não é dele, o recurso do sistema S não é dele, ele é pago pelas industrias, as próprias industrias pagam isso, então eu acho que ele não compreende bem o sistema s, ele disse que quer passar o serviço de educação que o SESI e o SENAI faz de educação, que a iniciativa privada pode fazer esse papel, ou seja passar para iniciativa privada o que nós fazemos em escolas que capacitam muito mais, os filhos dos industriários estudam até mesmo com 80% de descontos”, explicou Sandro Mabel

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O presidente destacou que não existe investimento do governo federal no sistema S que na verdade faz é um repasse para o governo federal, “ O governo tomou do Sistema S, porque para recorrer o dinheiro que as industrias pagam o governo cobra 3,5% do que é recolhido, a receita federal cobra para fazer o serviço de arrecadação, então o governo se beneficiou do sistema S, teve uma arrecadação próximo a meio bilhão de reais que ele levou embora para fazer esse serviço de arrecadação, ele cobra para arrecadar, dinheiro de governo não tem nenhum centavo”, ressalta

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Sandro Mabel ainda lembrou o tamanho do impacto que pode levar um corte de até 50%, como foi sugerido pelo ministro, no Sistema S. O presidente da Fieg ressalta que não existe motivo para atacar o serviço social da Industria “Essa facada que ele quer dar significa tirar 4 milhões de alunos das escolas do sistema S, mais 6 milhões de alunos que recebem treinamento pelo Sistema S, representa mandar 200 mil funcionários que trabalham no sistema S embora, representa 8 milhões de atendimentos de saúde que o sistema S faz para os trabalhadores da indústria, representa fechar mil e 500 escolas dos sistema, então você pega todo essa pessoal que tem uma vida melhor e coloca todo mundo na sua a troco de que?”.

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