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Saiba quem são os empresários bolsonaristas que defenderam golpe de Estado em grupo de Whatsapp

Por 2 anos atrás

Empresários de grandes marcas apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) estão sendo expostos após concordarem com um possível golpe de Estado caso Lula (PT) seja eleito em outubro. A informação, publicada pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópole, mostra conversas de um grupo de aplicativo de mensagens chamado ‘Empresários & Política’, onde além da defesa do golpe de Estado, há ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à pessoas ou órgãos opositores a Bolsonaro.

Dentre as empresas as quais os donos defendem explicitamente um golpe de Estado estão Coco Bambu, Mormaii, Multiplan, Havan, Barra World, W3 Engenharia. Em uma das principais imagens divulgadas, José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro, aparece dizendo que prefere golpe do que a volta do PT”. “Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo”, publicou.

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Já Ivan Wrobel, proprietário da W3 Engenharia, construtora especializada em imóveis de alto padrão, principalmente na Zona Sul do Rio de Janeiro, afirmou ainda ser eleitor de Bolsonaro e atacou o STF: “Quero ver se o STF tem coragem de fraudar as eleições após um desfile militar na Av. Atlântica com as tropas aplaudidas pelo público”, escreveu. Ainda de acordo com as informações de Guilherme Amado, o grupo de Whatsapp também desconfia das urnas eletrônicas e as pesquisas eleitorais.

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A reportagem do portal Metrópoles ainda mostra uma série de conversas que repercutiram na internet nesta quarta-feira (17) e fizeram com que internautas e autoridades pedissem investigação e boicote às marcas as quais estão ligadas aos empresários em questão. O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) foi uma das pessoas que sugeriu boicote a produtos e serviços de empresários que defenderam um golpe de Estado. O político disse que a sociedade brasileira precisa usar o “poder de compra” contra eles, e pediu que as autoridades identifiquem os responsáveis para que sejam punidos.

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Confira outras reações de internautas e autoridades no Twitter:

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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.