Apesar de ser incomum que crimes violentos aconteçam no Canadá, um adolescente brasileiro acabou se tornando vítima de uma exceção. Gabriel Magalhães, de 16 anos, morreu após ser esfaqueado e morto em uma estação de metrô na cidade de Toronto, a cidade mais populosa do país. 

O ataque, que aconteceu pouco antes das 21h do último sábado, dia 25, na parte oeste da cidade, teria ocorrido sem nenhuma motivação aparente. Gabriel Magalhães, que chegou a ser levado para um hospital, acabou não resistindo aos ferimentos e morreu.

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O suspeito, um morador de rua chamado Jordan O’Brien-Tobin, de 22 anos, foi preso e acusado pelo crime no próprio dia.

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A mãe de Gabriel, Andréa Magalhães, que mora no país desde o ano 2000, concedeu entrevistas e, na publicação do site CBC, ela disse que “não há palavras para expressar a dor”. “Ainda estou entorpecido. Não consigo nem descrever o que sinto. É a pior coisa que uma pessoa pode sentir. Já passei por dor antes, mas meu Deus, isso é insuportável”, desabafou a mulher.

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No dia em que o crime aconteceu, Andrea disse que sabia que seu filho passaria pela estação onde tudo aconteceu naquela noite, viu no noticiário que um homem havia sido esfaqueado na estação, mas achava que não era Gabriel por ele ser jovem. O filho, porém, não chegou.

“Eu estava ficando cada vez mais ansioso e com medo, mas pensei: ‘não, não, não, não vai ser ele’. Por volta das 3 da manhã, alguém tocou a campainha e pulei da cama e desci as escadas correndo. Vi duas sombras através da porta de vidro e soube que não era ele. As sombras eram detetives. Eu sabia por que eles estavam aqui porque li sobre a história até então. Eu sabia que a pessoa havia morrido. Eu sabia. Abri a porta e disse: ‘Eu sabia.’ Eu simplesmente caí no chão”, contou.

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Agora a família faz uma vaquinha para arcar com as despesas da morte. A meta é 90 mil dólares canadenses. De acordo com a CNN, mais de 77.800 dólares canadenses já haviam sido arrecadados.

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