O Ministério da Saúde anunciou na quarta-feira (5) que passará a recomendar, a partir deste mês, apenas uma dose da vacina contra a febre amarela para áreas do país onde a imunização é indicada.
Veja, abaixo, o que muda na vacina e entenda o que é a febre amarela.
Quem mora ou vai viajar para regiões rurais de risco (dez dias antes). As crianças devem ser imunizadas a partir dos nove meses (seis meses em áreas de risco).
Não é necessário.
Gestantes, bebês com menos de seis meses, alérgicos a ovo e seus derivados e imunodeprimidos por doenças como câncer e Aids ou por tratamentos (como radioterapia). Pessoas com doenças autoimunes (como lúpus e artrite reumatoide) devem ser avaliadas caso a caso.
Procurar orientação médica. Em caso de não ter como evitar a permanência em áreas silvestres, é recomendado reforçar o uso de repelentes.
Sim, exceto com a tríplice ou a tetra viral. O intervalo entre elas deve ser de 30 dias.
Quando a criança reside em áreas de risco, a partir dos seis meses de idade. Fora dessas situações, a partir dos nove meses.
Testes mostram que pessoas com mais de 60 anos têm maior risco de sofrer efeitos colaterais graves na primeira vacinação. Por isso, é melhor procurar um médico antes de se vacinar.
Procure o serviço de saúde que frequenta e tente resgatar seu histórico. Caso não seja possível, se vacine normalmente.
A eficácia chega a 90% e ela é bastante segura. Pode causar reações adversas, como qualquer medicamento, mas casos graves são raros. Dores no corpo, de cabeça e febre podem afetar entre 2% e 5% dos vacinados.
Nas unidades públicas de saúde, a dose é gratuita; na rede privada, pode chegar a cerca de R$ 250.
São 132 ao todo, a maioria na África e na parte menos desenvolvida da Ásia. Entre os destinos mais procurados estão África do Sul, Austrália, Bolívia, Bahamas, China, Equador, Egito, Índia, Indonésia, Paraguai e Tailândia. A lista completa é divulgada anualmente no site da OMS.
Uma doença infecciosa transmitida pela picada de mosquitos infectados; não há transmissão direta de pessoa para pessoa.
Existem dois: silvestre e urbano. O silvestre ocorre em áreas rurais e de mata por meio de um ciclo que envolve macacos e mosquitos como o Haemagogus e o Sabethes -o homem é um hospedeiro acidental. Já no urbano, que não é registrado desde 1942 no Brasil, o homem é o único hospedeiro e a transmissão ocorre pelo Aedes aegypti.
Na fase inicial, de três a cinco dias, o paciente tem febre, dor de cabeça, dores no corpo, cansaço, perda de apetite, náuseas e vômitos. Já nas formas graves, podem ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele), hemorragias e insuficiência renal. Esses três fatores, somados, podem levar à morte.
O período de incubação varia entre 3 e 6 dias, em média, e o vírus fica no corpo humano por no máximo 7 dias (os sintomas só aparecem de 1 a 2 dias depois).
A vacina é a principal forma de prevenção e controle. (Folhapress)