Sabatina promovida pela Ordem dos Adgovados do Brasil (OAB) Seção Goiás desta quinta-feira (11) recebeu o governador e candidato à reeleição Marconi Perillo (PSDB). De acordo com o governador, a previsão é de que só neste ano sejam investidos R$ 1,500 bilhões em Segurança Pública e que o discurso de adversários é “falacioso, mentiroso, hipócrita e politiqueiro“.
Foto: Leo Iran.
Marconi Perillo disse, durante a sabatina, que recentemente foi divulgado um estudo do Tribunal de Contas da União (TCU) que mostra Goiás em segundo lugar no ranking de estados que mais investiu em segurança pública neste mandato.
“O Estado já está investindo muito em segurança, só que a Constituição Federal estabelece que apenas os estados são obrigados a investir. Eu defendo que a União coloque 5% de suas receitas em Segurança Pública. Quanto mais dinheiro, mais câmeras podemos contratar, mais policiais nas ruas, com melhores salários, enfim, mais ações”, argumentou.
Além disso, o governador citou os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB–Rede) e Aécio Neves (PSDB) que prometeram mudar a Constituição e criar um ministério para formular estratégias de segurança para o país.
“Também defendo que o dinheiro do Fundo Penitenciário Nacional seja usado para a construção de presídios de segurança máxima. Em Goiás estamos construindo quatro unidades prisionais com capacidade de 300 condenados. Mas, além disso, defendo uma mudança na legilação penal, que é frouxa no Brasil“, disse.
PROPOSTAS PARA A CLASSE
O candidato foi questionado quanto às propostas de governo pertinentes ao dia-a-dia profissional dos advogados goianos. A primeira questão foi sobre as custas judiciais, que, segundo representantes da OAB, são muito elevadas.
Em defesa, o governador opinou: “Pelas tabelas que eu tenho em mãos, Goiás é o quarto estado que tem a cobrança mais cara. Acho que o Judiciário utilizou bem todas as receitas aferidas ao longo dos anos. O Fundo de Reaparelhamento e Modernização do Judiciário, que foi criado com meu apoio, serviu para que fossem construídos novos Fóruns, com equipamentos modernos. Acho que esses recursos foram bem utilizados nestes últimos 15 anos”.
No entanto, prometeu estar aberto à conversas para que o assunto seja discuido com “grande simpatia”. “A OAB tem toda a razão em questionar os valores e suscitar o debate de uma possível avaliação do valor dessas custas judiciais”, concluiu.