Publicidade
Categorias: Mundo
| Em 9 anos atrás

Russos questionam imparcialidade do secretário-geral da ONU sobre conflito sírio

Compartilhar

 

A Federação Russa questionou a imparcialidade do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, por responsabilizar o país pela interrupção das discussões sobre a paz na Síria.

Publicidade

“Pensamos sempre que os comentários do dirigente máximo de uma organização mundial devem manter a imparcialidade e a objetividade. Neste caso, isso claramente não aconteceu”, afirmou, por meio de comunicado, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, María Zajarova.

Publicidade

Segundo ela, Ban Ki-moon “praticamente responsabilizou a Federação Russa da deriva das negociações sírias em Genebra e da degradação da situação humanitária no país”.

Publicidade

Em declarações ao diário Financial Times, o dirigente da ONU declarou que, “assim que a reunião [de Genebra] foi convocada, os bombardeios russos continuaram e começou a ofensiva terrestre em Alepo”.

Desde que o mediador da ONU, Staffan de Mistura, anunciou na quinta-feira (4) o adiamento das negociações de Genebra até o próximo dia 25 todos os olhares se dirigiram para a Federação Russa, o principal aliado do regime sírio do presidente Bachar al-Assad.

Publicidade

Depois de semanas de uma aproximação gradual entre os Estados Unidos e a Federação Russa, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, acusou os russos de bombardearem de maneira indiscriminada as zonas controladas pelos opositores a Al-Assad e pediu ao Kremlin que declarasse um cessar-fogo imediato.

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg, foi mais longe e acusou os russos de, com os bombardeios aéreos, minarem “os esforços para encontrar uma solução política para o conflito”.

Em reação, o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashénkov, disse ontem (7) que, “graças às ações das forças aéreas russas, em poucos meses os sírios acreditaram que, apesar de tudo, é possível combater e eliminar o terrorismo internacional no seu país”.

Publicidade