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Política
| Em 3 anos atrás

Ronilson Reis alega perseguição ao pedir desfiliação do Podemos

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O vereador por Goiânia, Ronilson Reis, pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) desfiliação do Podemos. Como não estamos no prazo de janela partidária para parlamentares municipais, o advogado poderia ser punido com a perda do mandato caso trocasse de legenda. Ele corre contra o tempo, haja vista que pretende lançar candidatura para uma cadeira na Assembleia Legislativa.

O julgamento da ação movida por ele foi marcada para a próxima segunda-feira (14). Se houver autorização do TRE-GO, ele poderá deixar a sigla sem punição, num caso de desfiliação por justa causa.

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Ao Diário de Goiás, Reis alegou que tem sido retaliado pelo presidente metropolitano do Podemos, Felipe Cortez, por não ceder o mandato a ele. “Venho sofrendo uma perseguição no partido, da direção do partido, o presidente metropolitano, que também disputou eleição e ficou na terceira suplência. A todo momento tenho sido coagido. Não tenho participação nenhuma nas reuniões da sigla”, destaca.

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Reis define como “coação” a atitude de Cortez para tentar assumir o mandato. “Há uma coação por parte do presidente metropolitano, que, a todo tempo, quer que eu me licencie do mandato. Isso vem ocorrendo há mais de um ano, essas tentativas de inibir o nosso mandato”, destaca. O cidadão quer que eu ceda o mandato para ele. Fica naquela pressão, naquela perseguição partidária”, completa.

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O vereador planeja lançar-se candidato a deputado estadual em 2022 e teme ser boicotado caso não troque de sigla. Por isso, o parlamentar disse que recorreu à direção estadual do partido, cujo presidente é o vice-prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, porém, não houve avanço.

“Já tive uma conversa com ele, mas de nada adiantou. Ele faz parte do mesmo conluio político. Percebi que ele não tem boa vontade de rever essa situação”, argumentou.

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A reportagem não conseguiu contato com Felipe Cortez. O espaço está aberto para manifestação.

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