O governo federal sob o segundo ano de gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizará um ato em defesa da democracia, com o mote “Democracia Inabalada”, na próxima segunda-feira (8), um ano após os ataques golpistas que ocorreram em Brasília. A possibilidade de reunir todos os governadores do Brasil, porém, não será possível, já que diversos deles, os de oposição, afirmaram ter motivos para não comparecer, incluindo Ronaldo Caiado (União Brasil).
O governador de Goiás afirmou que não irá participar do evento com Lula porque estará internado para um check-up de exames médicos. Vale lembrar que, em dezembro de 2022, Ronaldo Caiado passou por uma cirurgia no coração e ficando 45 dias em repouso.
Além de Ronaldo Caiado, outros governadores que fazem oposição ao presidente Lula (PT), alguns tidos como possíveis candidatos ao Palácio do Planalto em 2026, também não devem comparecer ao evento. São eles Tarcísio Freitas (Republicanos) de São Paulo, que está de férias na Europa; Eduardo Leite (PSDB) do Rio Grande do Sul, que também está de férias; Ibaneis Rocha (MDB) do Distrito Federal, que também está de férias e será representado pela vice-governadora Celina Leão (PP); e Jorginho Mello (PL) de santa Catarina e Ratinho Jr. (PSD) do Paraná, que afirmaram ter outros compromissos.
Apesar disso, de acordo com informações do governo federal, o evento deve contar com cerca de 500 autoridades, incluindo a presença dos presidentes do STF (Supremo Tribunal Federal), da Câmara e do Senado, além dos outros governadores e ministros.
A mesa de honra de autoridades contará, além dos chefes dos Poderes, com a primeira-dama Janja, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), e a ex-presidente do STF Rosa Weber. Geraldo Alckmin e Lu Alckmin também estarão em local de destaque e, ao menos seis autoridades deverão discursar, dentre eles Lula, os presidentes da Câmara e do Senado Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, e o ministro Alexandre de Moraes.