O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis Moreira, estão sob custódia da Polícia no hotel em que estavam hospedados no Paraguai. Os dois são investigados por uso de passaporte e documentos de identificação paraguaios falsos. Os irmãos têm audiência nesta quinta-feira (5).
O ex-jogador de Barcelona, Grêmio, Milan, Flamengo e Atlético-MG cumpriria compromissos comerciais no Paraguai. Os dois foram denunciados pelo Departamento de Identificações do país, que advertiu autoridades sobre irregularidades com passaportes paraguaios.
Ronaldinho e Assis tiveram apreendidos passaportes do Paraguai, carteiras de identidade e telefones celulares. O Ministério do Interior afirma que os documentos estavam adulterados.
O suspeito de fornecer a identificação falsa é um empresário brasileiro de 45 anos, que foi preso e passou a noite na sede de Investigação de Delitos da Polícia Nacional. Também é investigada cumplicidade de agentes migratórios, que teriam permitido entrada mesmo com irregularidades.
Ronaldinho e Assis tiveram os passaportes brasileiros apreendidos em 2019 por conta de uma multa ambiental. Depois de um acordo, eles pagaram R$ 6 milhões e recuperaram os documentos. No entanto, para entrar no Paraguai e em outros países do Mercosul é necessária apenas o documento de identidade local. Por isso, ainda há dúvidas sobre o porquê do uso de identificação paraguaia falsificada.
A defesa de Ronaldinho alega que é “algum equívoco que será esclarecido”. O advogado Sérgio Queiroz, que o representa no Brasil, ressalta ainda que os dois não estão presos, mas apenas detido para prestar esclarecimentos.