O senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, prestou depoimento nesta quarta-feira (24) à Polícia Federal em Brasília.
O depoimento, para prestar esclarecimentos sobre a delação de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, estava marcado para 13h30.
Por esse motivo, Jucá deixou mais cedo a reunião no Palácio do Planalto com a bancada do PMDB e o presidente Michel Temer.
Em maio do ano passado, a Folha de S.Paulo revelou a gravação de uma conversa entre o senador e Machado em que Jucá falava em “acordo” para “estancar a sangria”.
A conversa foi gravada em meio à discussão do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
O diálogo só veio a público em maio do ano passado e resultou no pedido de demissão de Jucá do Ministério do Planejamento.
Jucá nega as acusações feitas por Machado e diz que queria a solução da crise econômica ao falar em “estancar a sangria”.
Já para a Procuradoria-Geral da República, o senador agia para tentar frear as investigações da Operação Lava Jato.
De acordo com o advogado do senador, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, Jucá foi espontaneamente à PF prestar esclarecimentos.