Publicidade
Categorias: Cidades
| Em 10 anos atrás

Motoristas e empresas tem nova audiência amanhã

Compartilhar

 

Trabalhadores do transporte coletivo decidiram em assembleia realizada ontem, que farão uma paralisação geral, a partir do dia 23.

Publicidade

Publicidade

Os motoristas recusaram a proposta de reajuste feita pelas empresas na reunião de conciliação na última sexta-feira, mas uma nova audiência está marcada para amanhã. O encontro entre os representantes das empresas e dos sindicatos (Sindittransporte e SIndicoletivo) da categoria será no Tribunal Regional do Trabalho 18 Região (TRT 18).

Publicidade

Nessa reunião será apresentada uma nova proposta feita pelos motoristas, e caso o Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo Urbano de Goiânia (Setransp) aceite, a decisão da greve pode ser revista, antes do dia 23.

A proposta do Setransp que era de 7% de reajuste salarial e de gratificação, mais 16% no vale alimentação, subiu para 9% no salário e na gratificação, mantendo o vale. Os motoristas, contrariando a opção dos sindicatos da categoria, que aceitaram o acordo, agora exigem um aumento de 10% de aumento e mais 23% no vale alimentação.

Publicidade

Segundo o presidente do Sindittransporte, Alberto Magno, se a proposta tivesse sido aceita, amanhã seria um dia para já assinar documentos. Mas agora uma nova proposta de 10%, sugerida pelo promotor Aldon Taglialegna, deverá ser discutida.

Na audiência de amanhã, os motoristas também devem tentar abonar os dias cortados durante a greve do ano passado e deste ano, já que elas foram consideradas ilegais. O Setransp disse que só aceitaria negociar essas questões se a categoria concordasse com a proposta de 9%, o que não aconteceu.

O Setransp, por meio da assessoria, disse que não acredita em possibilidade de greve, pela pouca representatividade da categoria na assembleia.

O sistema de transporte coletivo da região metropolitana tem aproximadamente 4 mil funcionários, desses, cerca de 200 estavam presentes ontem. Esse número é menos da metade dos participantes da primeira assembleia, que rejeitou o acordo inicial de 7%.

Com isso, os motoristas reforçam a necessidade de cada funcionário conversar com os colegas para se juntarem ao movimento.

 

Publicidade