Afastado da televisão desde o término de “A Lei do Amor” (2016), Reynaldo Gianecchini afirmou que está aproveitando esse distanciamento para descansar enquanto espera a confirmação de novos projetos. O ator também criticou os meios de comunicação por propagar notícias falsas sobre sua vida pessoal, mas que isso já não lhe afeta mais. Na próxima segunda (12), ele completa 46 anos.
“Estava precisando [de férias]. Já havia pedido na Globo um tempo para dar uma respirada depois de ‘A Lei do Amor’, que foi bem cansativo para mim. E agora já está na hora de voltar”, disse Gianecchini, quando participou do 40º Prêmio Profissionais do Ano, promovido pela Globo, em São Paulo, no final de setembro.
O ator, que está em viagem pela Europa, afirmou que ainda estava incerta a realização da série “Aracy – O Anjo de Hamburgo”. Prevista para estrear no primeiro semestre de 2019, a série já teve gravações adiadas pela Globo. “Como esses produtos estão meio indeterminados. Então, estou dando uma fugidinha.”
De certo mesmo, diz Gianecchini, é a sua participação em “Bom Sucesso”, trama das sete de Rosane Svartman e Paulo Halm que tem previsão de estreia para junho de 2019. Na história, seu personagem disputará o amor da protagonista, vivida por Grazi Massafera, com o pai, que será interpretado por Antonio Fagundes.
O ator também afirmou que deve voltar com a peça “Os Guardas do Taj”, do americano de ascendência indiana Rajiv Joseph, para São Paulo e em algumas capitais do Brasil. Na peça, Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi vivem os guardas Humayun e Babur, amigos de longa data que se veem trabalhando juntos em frente ao monumento em construção.
Quando está no Brasil, Gianecchini afirmou que vive na ponte área Rio-São Paulo, mas que passa a maior parte do tempo no Rio com o seu cachorro, o buldogue francês Mano, que chegou à casa do ator, ainda bebê, no ano passado. “Sou um pai muito presente”, brincou o ator sobre a relação com seu cachorro, que virou sucesso nas redes sociais e tem conquistado cada vez mais fãs.
O ator comentou que não tem uma rotina específica para manter a boa forma, apenas que gostar de estar sempre em movimento. “Não tem rotina. Gosto de me movimentar e sempre estou fazendo alguma coisa. Não sou neurótico com essa busca pela perfeição, de ficar sarado, e eu nem acho tão legal isso.”
“Acho que a gente é um pouco de tudo. Cada vez mais chego a conclusão de que a gente é realmente um pouco de tudo. Por isso, é difícil de julgar ou encaixar em qualquer gaveta. A gente vive nesse mundo maluco. Qualquer definição pode ser um conceito sobre si mesmo”, disse o ator.
Reynaldo Gianecchini também comentou sobre a repercussão de uma notícia de que havia decidido ser pai e que teria recorrido a uma amiga para uma inseminação artificial. A informação foi divulgada pelo jornalista Leo Dias durante o Fofocalizando, do SBT, no final de agosto.
O ator afirmou que nunca quis ser pai e que a mídia brasileira ajuda a alastrar essas falsas informações ao replicar o conteúdo. “A gente tem que ter muito cuidado com ‘fake news’. Uma pessoa acorda um dia e escreve um texto que tem zero por cento de verdade e todos os veículos do Brasil copiam. Alguns têm certo cuidado de checar.”
Gianecchini disse ainda que acha uma chatice ter que ficar se justificando sobre informações falsas sobre sua vida pessoal e, por isso, prefere evitar de comentar.
“Tenho como princípio jamais vir e ficar me justificando. Acho uma chatice toda a vez em que uma pessoa falar uma mentira e eu tive que ir lá e me pronunciar. Até porque, essa pessoa que escreveu sobre isso não existe para mim. Só posso dizer que é 100% mentira.”
O ator afirmou ainda que não sofre mais com as “fake news”, como no passado. “Não sofro nem um pouco. Já sofri muito lá atrás e hoje em dia não sofro nem um pouco. E me recuso até a deixar isso existir. Isso não muda nada na minha vida.”