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| Em 11 meses atrás

Revista afirma ser Júlio Lancellotti em vídeo sexual atestado por perito bolsonarista; entenda

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O padre Júlio Lancellotti está no centro de uma nova polêmica, não tão nova, já que ele aparece em uma suposta chamada de vídeo que aconteceu em 2019, em que se maturba. A informação foi divulgada pela Revista Oeste, que diz, ainda, que dois peritos teriam confirmado a identidade do sacerdote.

Seriam os profissionais Reginaldo Tirorri e Jacqueline Tirotti que, após analisar 79 páginas de um documento obtido pela revista, “observaram cada frame dos filmes, realizaram os exames prosopográficos e comprovaram sua integridade”.

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Logo após a publicação da reportagem na manhã deste sábado (20), que fez com que o assunto esteja sendo o mais comentado nas redes sociais, internautas identificaram Reginaldo e Jacqueline, que são casados, como apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que, inclusive, já fez ataques às urnas eletrônicas e participou de manifestações antidemocrátivas. Veja abaixo.

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Como o padre Julio Lancellotti é declaradamente apoiador de políticos da esquerda, grande parte de apoiadores de Bolsonaro, portanto, não costumam ser amistosos com o religioso. De toda forma, ainda não é possível saber se o vídeo em que o sacerdote aparece é real ou não.

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Isso por que, em 2020, o padre chegou a ser denunciado com as mesmas imagens, mas o Ministério Público arquivou o processo alegando “falta de materialidade”. Além das imagens, há trocas de mensagens onde o padre supostamente fala com o jovem, que à época também era supostamente menor de idade.

Os dois falam sobre a instabilidade da ligação, além de assuntos sexuais, antes de, enfim, realizarem a chamada de vídeo feita pelo aplicativo WhatsApp. Nem Júlio Lancellotti, nem a Arquidiocese de São Paulo se pronunciaram sobre o assunto até o momento.

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Vale lembrar, porém, que outro perito, este chamado Mario Alexandre Gazziro, e contratado pela revista Fórum, teria afirmado que a chamada de vídeo se trata de uma montagem. “Os vários elementos apontam para uma farsa e esse vídeo, em particular, foi gerado para dificultar análises forenses”.

O que realmente prova que não se trata do padre é a edição para inserção dos ícones do WhatsApp. Porque se fosse realmente um caso real, em que uma suposta vítima tivesse gravado a tela do próprio celular com alguma ferramenta, não teria aparecido o ícone do aplicativo como artefato de edição em destaque na análise forense. Aquilo foi editado e colocado lá”, explica Gazziro.

O perito ainda destacou o fato do video apresentar o suposto ‘rosto’ de Júlio Lancellotti no vídeo. O especialista afirma queé um tipo de edição ‘comum’ e fácil de ser realizada por qualquer pessoal pelo chamado ‘deepfake’.

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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.