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Revendedores de gás ameaçam parar atividades caso governo reduza o preço, diz sindicato

Por 5 anos atrás

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O presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste (SINERGÁS), Zenildo Dias do Vale, disse entrevista ao Diário de Goiás que avalia a redução no preço do gás como “mentirosa”. E caso a redução prejudique os revendedores de gás, as atividades serão paralisadas como forma de protesto.

“Para mim eles estão mentindo que vão baixar o gás. Na Petrobras esse gás custa R$26,20 e são R$11 reais de imposto para chegar nas companhias que paga R$37 reais mais o custo da carreta e chega a R$53,00 até  R$58,00 reais para nós aqui. Não acredito que as distribuidoras vão comprar e colocar caminhão na rua para aumentar o custo para vender gás barato”, afirma Dias.

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Hoje, em Goiás são 4 mil depósitos de gás e segundo Dias estão presentes nos 246 municípios e que caso a redução venha prejudicar os revendedores, a paralisação será uma saída. “O nosso projeto que nós temos aqui no Sindicato é que se caso o governo começar a implicar com nós, vamos encostar as motos e os caminhões e deixar o povo sem gás. Nós vamos para guerra também vamos brigar. Se o governo quiser que a gente reduza por conta, nós vamos lutar e salvar o nosso negócio. Nós somos importantes para a sociedade, a cada 2 minutos estamos entrando na casa de alguém para trocar um butijão”, ressalta Dias.

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De acordo com o presidente da SINERGÁS, existem duas cadeias no mercado. “A  Petrobras para refinar e as companhias para engarrafar e fazer a limpeza do butijão e nós para revender e todos precisam ganhar no mercado. Tudo tem que ser discutido, quem toma conta da empresa é o trabalhador e o consumidor”, ressalta.

Para Dias, a redução funcionaria caso fosse reduzido os impostos na Petrobras, hoje ela ganha cerca de R$37 reais em cada butijão. “Para funcionar tem que derrubar os impostos, baixar o preço na Petrobras, mas agora jogar para nós. O governo pode baixar o gás R$5,00 reais e de imposto R$10,00 e vai chegar aqui mais ou menos uns R$ 45 reais”, explica.

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Segundo o presidente atualmente, são 72 mil depósitos de gás no Brasil gerando mais de 350 mil empregos. “Temos R$5,8 bilhões em faturamento na mão dos revendedores no Brasil. São mais de 350 mil  empregos gerados,vai ficar muito difícil. Tem que tirar o imposto, o governo tem que entender que quem faz esse trabalho na sociedade é os revendedores de gás e não as companhias. Só tem 19 companhias no Brasil e somos 72 mil revendedores de gás”, aponta.

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