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Notícias do Estado
| Em 1 ano atrás

Retorno dos impostos federais sobre combustíveis pode impactar valores a partir do dia 29 de junho

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Os preços dos combustíveis podem ficar mais caros a partir da próxima quinta-feira (29), em todo o Brasil. A medida provisória que determinou a desoneração dos impostos federais da gasolina e do etanol expira em 28 de junho e, sem nenhuma medida do governo federal, os preços com o adicional do imposto podem ser aplicados já a partir da sexta-feira (29).

De acordo com o presidente do Sindiposto Goiás, Márcio Andrade, conforme os cálculos, o impacto previsto nos valores nas distribuidoras seria de R$ 0,33 por litro para a gasolina e R$ 0,22 por litro para o etanol. “Se for só a volta do imposto, esse seria o impacto no custo do produto para o posto, agora, para o consumidor, vai depender do mercado, de cada posto, o que vai ser repassado”, explica.

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Conforme o presidente do Sindicato, como uma nova medida provisória ainda não foi votada no Congresso, a expectativa é que o aumento aconteça já no dia 29 de junho, de acordo com o posicionamento do governo federal. No entanto, até lá, outras medidas para contenção dos preços podem ser tomadas. “Existe a hipótese, que foi até falado pelo ministro da Fazenda há alguns meses atrás, que a Petrobras poderia reduzir seu preço para amortizar, diminuir esse impacto para o consumidor, mas não tem nada certo, confirmado do que vai acontecer”, acrescenta.

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Aumento antecipado

Ainda sobre o aumento dos preços, Andrade confirma que há relatos de que algumas distribuidoras já começaram a aumentar os valores aplicados nos combustíveis, antes mesmo do prazo. Entretanto, isso não tem relação com a aplicação do imposto, visto que, legalmente, a definição de valores do mercado é livre. “Como os preços são livres, não necessariamente precisa ter um aumento lá na Petrobras, para que as distribuidoras e postos possam mexer no seus preços. O preço é livre, então os empresários, tanto dos postos quanto das distribuidoras, podem readequar os seus valores, claro, sem cometer abusividade”, elucida.

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Com efeito, em alguns casos, os valores aplicados nos postos são somente reflexos dos preços vindos das distribuidoras. “O que a gente tem feito é tornar público o que tem acontecido, porque, muitas vezes, a impressão que a sociedade tem é que o posto antecipa seu aumento, que o posto está aumentando e, muitas vezes, o posto está repassando o que tem acontecido na distribuidora”, pontua Márcio.

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.