O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 está previsto para ser divulgado até o fim do dia desta terça-feira (13) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (Inep) e Ministério da Educação (MEC) e foi confirmado.
Os estudantes que fizeram as provas, aplicadas nos dias 8 e 9 de novembro do ano passado, poderão utilizar as notas para concorrer a vagas em Universidades Federais em todo o Brasil. O aluno poderá saber qual foi sua nota em diversas áreas de conhecimento e da redação.
Para ter acesso à nota, o estudante precisa informar o Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou o número de inscrição do Enem e senha. Quem não se lembrar da senha poderá acessar os links de apoio no própria página.
Cerca de 529.373 mil estudantes tiraram nota zero na redação do Enem de 2014. Destes, mais de 13 mil copiaram textos motivadores da prova, mais de sete mil escreveram menos de sete linhas, mais de quatro mil fugiram do tipo textual, mais de três mil tiveram trechos incoerentes com o contexto, 955 feriram os direitos humanos e outras 1.500 zeraram por outros motivos. Segundo o Inep, 6.193.565 pessoas fizeram as provas em mais de 1.7 mil cidades
Em contrapartida, 250 mil candidatos tiraram nota máxima na redação. Apesar do número menor de inscritos para o Enem de 2013, 481 mil estudantes tiraram nota máxima e 106.742 zeraram a redação. De acordo com o Inep, houve uma queda de 9,7% no desempenho dos estudantes que concluíram o ensino médio, em relação a 2013.
Sobre o grande número de estudantes que não poderão concorrer a uma vaga em unidades do governo federal devido à nota zero na redação, o ministro da Educação, Cid Gomes, disse que “publicidade infantil não é um tema que teve um grande processo de discussão como teve o de 2013”, que foi sobre Lei Seca.
São avaliados cinco competências durante a correção da prova de redação do Enem: domínio da norma padrão da língua portugues escrita; compreensão da proposta; capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fato, opiniões e argumentos de defesa de um ponto de vista; conhecimento das ferramentas linguísticas necessárias para argumentação e elaboração de proposta de intervenção ao problema abordado, respeitando os direitos humanos.