Em 2023, o rendimento domiciliar per capita de Goiás subiu duas posições, atingindo o valor de R$ 2.017, fazendo com que o estado agora assuma a 8ª colocação no ranking nacional, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, o valor da renda está acima do rendimento observado para o Brasil, que é de R$ 1.893.
Já em 2022, o estado ocupou a 10ª colocação com R$ 1.619, ficando abaixo do valor percebido nacionalmente, que na época atingiu a marca de R$ 1.625. O titular da Secretaria-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, celebrou os resultados em comparação com o ano anterior. “Esse avanço é resultado direto das políticas públicas implementadas pela gestão, que têm impulsionado não apenas a atividade econômica, mas também a qualidade de vida dos goianos”, destacou.
Em 2023, a variação nacional da renda foi de R$ 945 no Maranhão a R$ 3.357 no Distrito Federal. Para o cálculo, foi estabelecida a razão entre o total da renda domiciliar (nominais) e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. No cálculo, todos os moradores são considerados, inclusive pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.
Os resultados foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das primeiras visitas da PNAD Contínua feitas no 1º, 2º, 3º, e 4º trimestres de 2023.
A divulgação feita pelo IBGE atende à Lei Complementar 143/2013, que estabelece os novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE e, em consequência, aos compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados ao Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo dos fatores representativos do inverso do rendimento domiciliar per capita.
Seguindo o ritmo de 2021, as taxas de aproveitamento da mostra, que se refere à coleta de dados para o levantamento em âmbito nacional, cresceram em 2022. No ano, o aproveitamento da amostra foi maior nas quintas visitas (80,7% de entrevistas realizadas) do que nas primeiras (79,4% de entrevistas realizadas).
Em 2023, o aproveitamento da amostra voltou a ser maior na base de primeiras visitas (82,9% de entrevistas realizadas) do que na base de quintas visitas (82,3% de entrevistas realizadas). Tradicionalmente, a coleta das informações da PNAD Contínua é realizada de forma presencial nos domicílios selecionados. No entanto, de março de 2020 a junho de 2021, devido à pandemia, essa coleta foi feita inteiramente por telefone.