A classificação para a final do Mundial de Clubes foi sofrida, mas veio. O Grêmio bateu o Pachuca, do México, e ao mesmo tempo venceu a ansiedade e o cansaço, nesta terça-feira (12), em Al Ain (Emirados Árabes). Logo depois do apito final da prorrogação, Renato Gaúcho citou o fator psicológico e a fadiga acumulada nas pernas dos jogadores para contextualizar a atuação cheia de altos e baixos.
O gol da classificação saiu dos pés de Everton, aos 5 minutos do primeiro tempo da prorrogação. No tempo normal, o Grêmio criou pouco e especialmente na etapa inicial ficou bem abaixo do esperado.
“No início eles estavam nervosos, falem com eles sobre isso. Não havia motivo para isso. No segundo tempo melhoramos, na prorrogação o Everton fez. Mas é final de ano também, o time está cansado. Mas mesmo assim superamos um grande adversário e estamos na final”, disse Renato Gaúcho à SporTV ainda no gramado do estádio Hazza Bin Zayed.
A vitória do Grêmio devolve um time sul-americano à final do Mundial. Em 2016, o Atlético Nacional (COL) foi eliminado pelo Kashima Antlers (JAP). Antes da frustração colombiana houve também a queda de Atlético-MG, em 2013, e Internacional, em 2010.
“O professor até comentou no intervalo que a ansiedade estava atrapalhando. Essa vontade de jogar, passar e ir à final. O time foi bem ansioso, errando muitos passes e coisas que não erramos. Mas com o tempo, o frio na barriga passou e conseguimos ir à final”, comentou Everton.
O Grêmio, agora, espera pelo vencedor do duelo entre Al Jazira e Real Madrid. Os dois times se enfrentam quarta-feira (13), em Abu Dhabi, e o ganhador decide o título do Mundial de Clubes com o Tricolor no sábado. Quem perder, pega o Pachuca-MEX na decisão do terceiro lugar.