Avião da companhia aérea Latam estacionado no Aeroporto Internacional de Manaus - Eduardo Gomes. (Foto: Carlos Nathan Sampaio)
Um informe preliminar sobre a súbita queda de aproximadamente 120 metros de um avião Boeing 787 da Latam Airlines, durante um voo da Austrália para a Nova Zelândia em 11 de março, ressaltou que “o assento do lado esquerdo da cabine, com o capitão nele, começou a mover-se involuntariamente para frente”.
O relatório foi elaborado pelo Departamento de Prevenção de Acidentes da Direção-Geral de Aeronáutica Civil do Chile (DGAC). Segundo o texto, tanto o capitão quanto o primeiro oficial que comandava o voo são cidadãos chilenos. As causas do incidente estão sendo investigadas pelo Conselho de Investigação de Acidentes de Aviação da DGAC. Até o momento, foram ouvidas as tripulações envolvidas no incidente, bem como a equipe que operou a aeronave do Chile para a Nova Zelândia no dia anterior.
Ademais, foram reunidos relatos “de técnicos de manutenção que inspecionaram o estado do assento do capitão e daqueles que trabalharam em sua substituição, tanto na Austrália, Nova Zelândia e Chile”, além do histórico de eventos relacionados aos assentos na cabine da aeronave.
A caixa-preta será enviada aos Estados Unidos para ser analisada pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos. O assento que experimentou o movimento repentino também será encaminhado aos Estados Unidos para inspeção física pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos e pela Boeing, fabricante da aeronave.
Cerca de 50 pessoas ficaram feridas quando o voo LA800, da Latam, sofreu a queda súbita em 11 de março. Testemunhas relataram à mídia local que os passageiros foram arremessados para fora de seus assentos. Além disso, informações divulgadas pel CNN que a caixa preta e o assento que sofreu a movimentação estão no Chile.