Será iniciado nesta terça-feira (16) um estudo de controle de microcefalia relacionada ao Zika vírus entre o Ministério da Saúde brasileiro e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis do Estados Unidos (CDC, em inglês).
A pesquisa será desenvolvida na Paraíba e contará com a participação de nove técnicos do Ministério e 17 do CDC, além de técnicos do governo estadual.
O objetivo é estimar a proporção de recém-nascidos com microcefalia relacionada ao Zika vírus e os riscos que a infecção pode provocas. Por nota, o Ministério informou que a equipe do Centro de Controle norte-americano já chegou ao Brasil para iniciar as pesquisas.
Estão previstas reuniões com autoridades locais, entrevistas e coleta de amostras de sangue para exames complementares de Zika vírus e doenças como citomegalovírus e toxoplasmose.
O estudo será realizado, de acordo com a nota, por 50 dias, com a coleta de informações de mulheres que tiveram bebês com ou sem microcefalia nos últimos tempos na Paraíba.
Serão escolhidas três mães da mesma região, para cada caso com microcefalia, cujo bebê não tem a doença congênita. A pretensão é de que 800 pacientes sejam avaliados e o estudo seja concluído em abril.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a Paraíba é o segundo estado com maior número de casos notificados e suspeitos de microcefalia relacionado ao Zika vírus. O primeiro estado é Pernambuco. Na Paraíba foram registrados 756 casos. Destes, 54 foram confirmados, 275 descartados e 427 ainda estão sob investigação.
A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, visitará o Brasil entre os dias 23 e 24 de fevereiro para acompanhar de perto as ações do governo federal para combater o Zika vírus e a microcefalia.
Com informações da Agência Brasil
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