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| Em 4 anos atrás

Rejeição a forma como Bolsonaro administra o país chega a 60% e atinge recorde, aponta XP

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Nova rodada da pesquisa XP/Ipespe publicada nesta segunda-feira (05/04) constatou que 60% dos brasileiros desaprovam a maneira como o presidente da República, Jair Bolsonaro administra o pais e atingiu um recorde desde que o primeiro levantamento foi publicado em junho de 2020. Na época, Bolsonaro tinha 58% de rejeição na forma como conduzia o país. Apenas 33% aprovam a forma como o presidente gerencia o executivo federal.

A avaliação de todo o governo também não é nada boa. 48% considera ruim ou péssimo, enquanto 27% acham ótimo e bom. 24%, regular.

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Se a condução da administração e avaliação do governo vão mal, a expectativa para o restante do mandato também não gera grandes positividades. 45% considera tem pessimismo com o futuro enquanto 28% estão positivos e responderam “ótimo e bom”.

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A avaliação dos governadores que já chegou a ser considerada ótima por 44% dos brasileiros no inicio da pandemia em abril de 2020 hoje está em 30%. 36% consideram regular. 31%, ruim e péssimo. Foram realizadas 1000 entrevistas em todo o Brasil, nos dias 29, 30 e 31 de março. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para o total da amostra.

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Lula à frente de Bolsonaro 

A pesquisa XP/Ipespe mostra que, a cerca de um ano e meio da eleição presidencial de 2022, o ex- presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro permanecem tecnicamente empatados na liderança, mas agora com o petista numericamente à frente. Ele tem 29% das intenções de voto ante 28% de Bolsonaro. Sergio Moro e Ciro Gomes vêm na sequência, com 9% cada. No levantamento anterior, Lula tinha 25%, e Bolsonaro, 27%.

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Nas simulações de segundo turno, Lula também está numericamente à frente de Bolsonaro, com 42% a 38% — na pesquisa do início de março, Bolsonaro tinha 41% e Lula, 40%. Em outros cenários testados, o presidente Bolsonaro aparece empatado com Sergio Moro, ambos com 30%, e com Ciro Gomes, ambos com 38%.

Personalidades Políticas

Os entrevistados também foram instados a atribuir notas a personalidades da política – a última vez em que esse bloco de perguntas havia sido aplicado foi em setembro de 2020. Os números mostram uma deterioração na imagem de nomes ligados ao governo: a nota média de Bolsonaro passou de 5,1 para 4,1, a de Paulo Guedes de 5,5 para 4,7, e a do vice, General Mourão, de 5,2 para 4,8 – ele passou a ser o integrante do governo mais bem avaliados entre os testados. 

Também teve queda significativa o ex-ministro Sergio Moro, que passou de 5,7 para 4,5. Na outra ponta, o ex-presidente Lula melhorou sua avaliação, de 4,5 para 4,7, e Ciro Gomes se manteve estável, com 4,3. Outros nomes apontados como presidenciáveis, João Doria (4,1 em setembro para 4,0 agora) e Luciano Huck (4,4 para 4,2) sofreram impacto negativo, mas reduzido.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.