O Reino Unido, país formado por outros quatro países: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, considerado um dos mais ricos do mundo, está precisando de mais de 1,2 milhão trabalhadores. as vagas de emprego abertas e sem candidatos, segundo dados do Office for National Statistics (Departamento Nacional de Estatísticas, uma espécie de IBGE britânico) pode, até mesmo, fazer com que haja uma flexibilização dos vistos em breve.
O próprio mercado, por meio de empresas britânicas, pede há meses a flexibilização da política de vistos nos países, pois há uma severa escassez de mão de obra – hotelaria, as empresas de transporte e as explorações agrícolas – e de profissionais como médicos, enfermeiros, professores e especialistas em TI. Parte dessas empresas, inclusive, já estão recorrendo à imigração e trazendo trabalhadores qualificados de várias partes do mundo.
A falta de profissionais, aliás, foi justificada pela saída do país da União Europeia, o que fechou seu mercado de trabalho para outros europeus em geral. Ainda segundo o Office For National Statistics, porém, cerca de meio milhão pessoas se mudaram de maneira definitiva para o Reino Unido em busca de vagas de emprego, mais da metade com vistos de trabalho permanente ou temporário conseguidos pelas empresas que os contrataram. Mas ainda é pouco.
Para facilitar, o governo deve anunciar, nesta quarta-feira (15), medidas para tentar atrair mais britânicos para o mercado de trabalho. Dentre os anúncios, haverá, por exemplo, incentivos para que aposentados voltem ao mercado de trabalho e a liberação de estudantes para trabalharem de forma legal por 40 horas por semana, mais do que as atuais 20 horas autorizadas.
Para quem tem interesse em se mudar para o Reino Unido, vale lembrar que é fundamental falar inglês e conseguir provar uma oferta de emprego oficial com um salário de pelo menos 25.600 libras por ano (cerca de R$ 162 mil).