O Hipódromo da Lagoinha foi interditado pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, após a confirmação de Mormo na égua Call foi Action. Até a segunda ordem, está proibida a entrada e saída de animais nas dependências do local.

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A diretoria do Jóquei Clube de Goiás/Hipódromo da Lagoinha confirmou a informação na noite de ontem por meio de nota. De acordo com a diretoria, o funcionamento do local referente às corridas, continuará normalmente, e as medias para a regularização do problema estão sendo tomadas.

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Segundo o gerente de sanidade animal da Agrodefesa, Antônio do Amaral Leal, após a identificação do animal contaminado, ele deve ser isolado e sacrificado em até 30 dias para a proteção do rebanho. A doença não tem vacina e é de notificação compulsória. De acordo com Antônio Leal, a propriedade passará por novos exames, e após 45 dias, se os procedimentos derem negativo para a doença, ela deve ser liberada. Os outros animais do hipódromo estão em quarentena. 

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O mormo ou lamparão é uma doença infecto-contagiosa do equídeos, causada pelo Burkholderia mallei. A doença se manifesta por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectado, como pús, secreção nasal, urina ou fezes. 

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