Na última terça-feira (29), o Goiás não tomou conhecimento e venceu o Operário-PR por 3 a 0, chegando à terceira vitória consecutiva na Série B. Devido a sequência positiva, Verdão segue vivo na briga pelo acesso à elite do futebol brasileiro. Faltando apenas quatro jogos para o fim da competição, o alviverde precisa vencer todas as quatro partidas e ainda torcer para um tropeço dos adversários. Após o apito final, o meia Régis destacou sua confiança na equipe e na possibilidade de retorno à elite do futebol nacional.
“Em momento algum eu desacreditei. Temos um grupo muito qualificado, que acredita, que trabalha muito acima de tudo isso e enquanto houver esperança, a gente vai lutar. Tem mais quatro rodadas pela frente e vamos buscar essas quatro vitórias e deixar no final para ver o que Deus tem preparado para a gente e vamos acreditar”
Contratado no início da Série B, Régis soma treze jogos, não marcou nenhum gol e conta com duas assistências com a camisa esmeraldina. No entanto, o jogador havia atuado pela última vez há mais de um mês no empate diante do Paysandu pela 24° rodada da Série B. O meia estava fora devido a uma cirurgia na mão que sofreu durante um treinamento. Ele teve que colocar oito pinos na mão e entrou no decorrer do segundo tempo na vitória diante do Operário-PR. Assim , o camisa 10 do Verdão celebrou seu retorno aos gramados.
“É um ano atípico meu. Fiz uma cirurgia colocando oito pinos na mão, tive uma lesão muito séria na coxa e depois machuquei a outra por não estar compensando e me limitava de chutar bola no gol, mas tenho muita fé em Deus, uma família muito maravilhosa e está sempre comigo. Não é fácil, tem que ter a cabeça muito boa, porque eu me cobro muito, mas acredito em mim e não estou aqui por acaso. Sai de casa com 12 anos e meu sonho foi jogar futebol e então nada que as pessoas falam de mim, vai me abalar, vou sempre trabalhar para buscar o melhor, que acredito em mim”.
O Goiás Esporte Clube está embalado e volta a campo no próximo sábado (2), diante do Guarani, às 17h, na Serrinha.