Avenida 24 de outubro não contém pontos de ônibus adequados, em muitos locais não há identificação (Foto: Pense Mobilidade)
Entre os diversos problemas do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia está o déficit de abrigos nos pontos de ônibus. Em muitos locais não há nem placas indicando que há a existência de pontos, quanto mais um abrigo. No período de chuvas, o usuário se molha e no de estiagem, o sol castiga. De acordo com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), a “Grande Goiânia” tem um déficit de 3,5 mil abrigos de pontos de ônibus.
Segundo o presidente da CMTC, Murilo Ulhôa, já foi aberta pela Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Goiânia uma licitação para instalação e reforma de vários abrigos somente na capital.
“Em torno de 3,5 mil abrigos é o déficit. Aqui em Goiânia é uma licitação teste para que a iniciativa privada faça a exploração, 200 abrigos novos e outros 500 para ser reformados, somando um total de 700 abrigos. Foi feita uma licitação pela Prefeitura de Goiânia, através da Secretaria de Planejamento de alguns abrigos para serem instalados na cidade de Goiânia”, afirmou.
De acordo com Murilo Ulhôa, os abrigos que serão instalados são iguais aos que já existem, fabricados com Metalon.
Parceria com Agetop
O presidente da CMTC informou que busca parceria com a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) pelo fato de ser um problema estadual, já que envolve diversas cidades da região metropolitana da capital. Ao Diário de Goiás, Murilo Ulhôa destacou que tem tratado este assunto com o presidente da Agetop, Jayme Rincpon.
“Estamos reivindicando junto ao governo do estado, por ser um problema metropolitano a conclusão e a instalação de outros abrigos, pois tem um déficit muito grande, não só em Goiânia, como Aparecida, Senador Canedo, Goianira, em Trindade, em toda a região metropolitana, temos um déficit de abrigos. Tenho tradado este assunto com o presidente da Agetop, Jayme Rincón, já tive algumas audiências com ele, estou confiante que na primeira oportunidade que o governo tiver condições vai assumir o compromisso de executar o serviço para nós”, afirmou.
A reportagem não conseguiu contato com representantes da Agetop neste feriado prolongado.
Leia mais sobre transporte coletivo