O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), avaliou como ‘necessária’ a reformulação no transporte coletivo proposta pelo Governo de Goiás e enviada à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) nesta quarta-feira (01/12). Segundo o republicano o serviço precisa da reestruturação para que o usuário possa retornar a utilizá-lo.
Rogério Cruz se reuniu durante a tarde de ontem (1º/12) com o presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo para tratar do assunto. O projeto não envolve apenas Goiânia já que o serviço é metropolitana e abraça outras 20 cidades do entorno.A ideia é corrigir deficiências de ordem estrutural, conjuntural e impulsionar ampla transformação, modernização e melhoria dos serviços.
De acordo com a Prefeitura de Goiânia haverá participação efetiva da nova proposta de transporte coletivo e o prefeito Rogério Cruz afirma que se trata de levar mais justiça aos usuários. “Essas novas adequações são extremamente necessárias para que os passageiros sejam beneficiados não somente com uma tarifa mais justa em seus deslocamentos, mas, também, com um transporte mais eficiente e de melhor qualidade. A Prefeitura participará efetivamente de todo o processo de transformação”, afirma o prefeito.
Na manhã desta quinta-feira (02/12), o presidente da CMTC, destacou ser fundamental a participação de todos os entes no sentido de arranjar uma solução para o transporte. ““Esse trabalho foi construído em conjunto com a Prefeitura de Goiânia. Hoje o transporte público não funciona se não tivermos todos os entes envolvidos. Todos têm de estar envolvidos. A prefeitura desenvolveu um papel importante porque hoje 70% da movimentação do transporte público está em Goiânia e essa é uma solicitação do prefeito: ter em Goiânia um transporte eficiente e de qualidade que atende as necessidades”.
O que diz o projeto da reformulação do sistema de transporte coletivo?
O texto prevê a estruturação com as seguintes participações no transporte coletivo: estado de Goiás, 41,2%; município de Goiânia também com 41,2% Aparecida de Goiânia, 9,4%; e Senador Canedo, 8,2%. E, ainda, na medida em que outros municípios distintos dos mencionados vierem a ter sistemas próprios que não se limitem à ligação intermunicipal entre seu perímetro urbano e a cidade de Goiânia, as participações determinadas deverão ser revistas.
Uma das principais mudanças que o texto propõe é a alteração da política tarifária do transporte coletivo na Região que agora, passaria a ser flexível e estabeleceria diferentes produtos para atrair e dinamizar a demanda dos passageiros.
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“Na medida em que for necessário, para garantir a qualidade e a atualidade dos serviços prestados, o regulamento desta Lei poderá prever a instituição de uma tarifa de remuneração, fixada contratualmente de acordo com a proposta econômica apresentada em certame licitatório, que reflita os custos efetivos dos serviços prestados conforme parâmetros objetivos, e uma tarifa pública de passageiro, cobrada diretamente dos usuários dos serviços e fixada de acordo com as políticas públicas estabelecidas nos termos desta Lei Complementar”, diz o trecho do texto.