A cidade de Senador Canedo começa a operar nesta sexta-feira (12), a partir das 7h30, 31 leitos para tratamento de pacientes com covid-19. São 11 vagas de UTI e outras 20 de enfermaria.
A abertura de leitos se deu numa parceria da prefeitura com o governo estadual, que firmaram um convênio para a ampliação da rede de saúde no estado, num momento em que a ocupação de leitos exclusivos para a covid-19 supera 90%.
“Estamos passando por uma segunda onda da pandemia, com 92% dos leitos ocupados nesta quarta-feira (10)”, comentou o governador Ronaldo Caiado.
A unidade já foi vistoriada pela Secretaria Municipal de Senador Canedo. O Hospital também terá um pronto-socorro 24 horas específico para o combate à pandemia. Nele serão realizados a testagem, exames de imagens, Raio X e tomografia, o que confere mais qualidade e assertividade no diagnóstico e na sequência do tratamento dos pacientes.
Enquanto os leitos de UTI e enfermagem fazem parte de uma parceria do Município com estado e Gestão Goiana Hospitalar Ltda, o pronto-socorro é um empreendimento exclusivo da Prefeitura, como forma de assegurar assistência à população em tempo integral.
Vacinação
O governador comentou que, na última conversa com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e Airton Antônio Soligo, o Cascavel, considerado “o segundo homem” da pasta, discutiu a possibilidade de liberar doses para a segunda etapa da imunização.
Também frisou que, a partir do momento em que todos os profissionais que atuam na linha de frente no combate à Covid-19 foram vacinados, o único critério que irá prevalecer de agora em diante será o de faixa etária. “Vamos chegar até os 85 anos, uma faixa que já nos traz um pouco de melhoria na incidência de letalidade e complicações. Mas sabemos que essas pessoas só terão imunidade daqui 45 dias depois da segunda dose”, completou.
Ainda de acordo com Caiado, no momento em que se tiver do Instituto Butantan e da Fiocruz a garantia de que a produção da vacina será repassada semanalmente aos estados, não será preciso manter estoque para a segunda dose. “Ao invés de fazermos a metade [de imunização em relação ao número de vacinas], chegaremos à totalidade”, explicou