Em meio ao projeto que tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) que discute a recomposição das perdas salariais de 2022, o Governo de Goiás garante que a partir de fevereiro de 2024 dará atenção junto aos servidores, recomposições que estão atrasadas. Ainda há no retrovisor datas-bases pendentes referentes aos anos de 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020.
A garantia foi feita por oficio encaminhado as entidades sindicais que representam os interesses dos servidores. O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) foi um dos que aceitaram a proposta acreditando na boa-fé do Governo.
O documento é assinado pelo secretario-Geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima. “Considerando a desvalorização monetária decorrente da inflação, o Governo do Estado de Goiás reconhece a necessidade de discutir com as entidades classistas, que representam os servidores públicos do Estado de Goiás, a recomposição salarial (data base) referente às perdas inflacionárias do ano de 2023, bem como de exercícios anteriores, respeitando sempre os requisitos legais e o equilíbrio fiscal do Estado”, pontuou.
Adriano pediu no ofício que as entidades indicassem oito representantes para que possa haver, a partir de fevereiro de 2024 novas conversas para que as perdas salariais passadas sejam revistas.
Em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás, o projeto está travado na Comissão Mista após deputados da oposição pedirem vistas. Servidores da Educação são resistentes a proposta e querem também o reajuste de 14,95% na carreira.