Pesquisa realizada pelo Instituto Serpes, divulgada nesta quinta-feira (21) pelo jornal O Popular, mostrou que o percentual de desaprovação do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, é de 55,1%. Segundo o prefeito, apesar de a notícia não ser agradável, é recebida com tranquilidade.
“As pesquisas são de grande valia, mas precisam de interpretação adequada senão pode promover distorções. Eu a recebo com humildade. Toda pesquisa deve servir como estímulo para a superação de obstáculos, principalmente essa que, obviamente, não agrada nenhum gestor”, opina.
Em entrevista, nesta sexta-feira (22), na Rádio 730 AM, Paulo Garcia também falou sobre alguns dos problemas municipais que podem ter acarretado para a má avaliação. “Goiânia vive uma crise econômica financeira. O prefeito é como um síndico, ele tem que resolver as questões mais básicas. Só que para isso, o município precisa de recursos. A não aprovação da atualização da Planta de Valores em 2013, fez com que a prefeitura deixasse de arrecadar R$ 400 milhões”, explica.
O prefeito fala também que, mesmo com pouco recurso em caixa que a prefeitura dispõe, foram comprados caminhões compactadores para auxiliar na coleta do lixo domiciliar. Além disso, Paulo acredita que com reformas administrativas, como a que está sendo realizada na Comurg, nível de aprovação pode subir.
“Estamos promovendo uma grande reestruturação na Comurg, diminuindo de forma significativa o número de comissionados, principalmente os que não trabalhavam ou que já haviam aposentado. Também devemos apresentar na próxima semana uma solução definitiva para a questão da iluminação em Goiânia”, conclui.