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Rebelião em presídio do Acre acaba com cinco presos mortos e um policial penal ferido

Por 1 ano atrás

Cinco presos foram mortos e um policial penal ficou ferido em uma rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, no Acre. De acordo com a Secretaria da Justiça e Segurança Pública do Acre, o motim, que teve início na última quarta-feira (26), durou 24 horas.

Conforme o governo do Acre, 26 presos iniciaram a rebelião no momento em que policiais penais inspecionavam um dos pavilhões do presídio. O motim se espalhou e outros presos se rebelaram. Na confusão, um policial penal foi feito refém, mas foi liberado pouco antes de os presos entregarem as armas e negociarem a entrada das forças de segurança no presídio.

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O coronel Paulo Cézar Gomes da Silva informou, em entrevista à Rádio Nacional, que além do policial penal feito refém, outro agente também foi ferido durante o início da rebelião. Ele levou um tiro de raspão no olho, foi atendido em um pronto-socorro e liberado posteriormente. Sobre o outro agente, não há informações do estado de saúde.

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A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça, informou que enviaria ao estado uma equipe de 40 homens da força-tarefa da secretaria para reforçar a operação estadual de retomada do controle do presídio.

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“A Senappen reitera seu compromisso em cooperar com os estados em situações emergenciais e se solidariza com o governo do Acre nesse momento delicado. As ações de apoio da Força Tarefa visam contribuir para o restabelecimento da normalidade no presídio e para a manutenção da segurança pública na região”, informou o órgão.

O governo do Acre afirma que uma equipe de Políticas Penitenciárias do governo federal deve chegar ao estado ainda nesta quinta-feira (27) para avaliar o cenário e fazer as adequações necessárias para evitar desdobramentos da rebelião. O envio de reforço se deu após pedido do governador do Acre, Gladson Camelli, para que o ministro da Justiça, Flávio Dino, enviasse apoio federal para conter a crise.

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Luana Cardoso

Atualmente atua como repórter de cidades, política e cultura. Editora da coluna Crônicas do Diário. Jornalista formada pela FIC/UFG, Bióloga graduada pelo ICB/UFG, escritora, cronista e curiosa. Estagiou no Diário de Goiás de 2022 a 2024.