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Categorias: Cidades
| Em 8 anos atrás

Reajuste da passagem de ônibus na Grande Goiânia será discutido nesta quinta, 18

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Nesta quinta-feira (18), às 9 horas foi marcada reunião da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC). Na ocasião será discutido o reajuste da passagem de ônibus na Grande Goiânia, que deve subir de R$ 3,70 para R$ 4,00. O presidente da CDTC e prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (PMDB) disse que a reunião será na sede da ACIAG. Para que o aumento da tarifa ocorra, ele disse que é preciso criar-se metas de qualidade de atendimento e melhorias no transporte por parte das empresas de ônibus que atuam na Região Metropolitana de Goiânia.

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O presidente da CDTC destacou que a organização das filas não estava sendo feita, e só começou a ser realizada de forma adequada depois que se passou a discutir a possibilidade do reajuste da tarifa. Os reorganizadores foram colocados após cobrança do Ministério Público junto a CMTC para que cumpra com o papel dela que é de fiscalizar o sistema de transporte.

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Outras condições foram cobradas pelo prefeito como: Limpeza dos terminais, a criação de um Conselho Comunitário Consultivo para avaliar a qualidade de atendimento no sistema; Climatização da frota, neste caso os novos veículos deveriam vir com ar-condicionado. Aumento da segurança, principalmente nos terminais e veículos do Eixo Anhanguera. Pontualidade e aumento no número de veículos (67) e do número de viagens (470) em horários de pico.

Questionado pelo Diário de Goiás sobre o assunto, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende disse que é preciso conceder o reajuste para que se possa cobrar uma melhor prestação do serviço por parte das empresas de transporte coletivo.

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“Já falei isso mais de 100 vezes. Autoridade não pode fugir das suas obrigações. Existe um contrato. O reajuste da passagem é contratual. Agora disse no início que vamos exigir das empresas o cumprimento, mas não vamos dar desculpas para elas irem tocando o serviço como está, é falta de atitude. Tem que dar o reajuste e exigir os cumprimentos do dever. Minha posição é clara.

TAC

Para que estas condições sejam cumpridas, o presidente da CDTC destacou que pretende sugerir que seja firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre as partes, com o acompanhamento do MP-GO. Vale ressaltar que em relação a pontualidade, hás argumentos das empresas de ônibus que informaram, por meio do presidente do SET, Décio Caetano, que não é possível cumprir por conta de problemas de trânsito, precisaria resolver os problemas estruturais de mobilidade para que o ônibus consiga aumentar a velocidade e cumprir com os horários.

O prefeito justificou que em 2014 foi realizado o Pacto do Transporte com a participação do governo estadual, prefeituras e as empresas. Gustavo Mendanha lembrou que as empresas não cumpriram com diversos pontos acordados. Mas vale lembrar que a época houve compromisso do poder público em bancar as gratuidades que fazem parte do cálculo tarifário. 50% ficaria a cargo do governo estadual e os outros 50% das prefeituras. O poder público não cumpriu com a parte dele a época. O assunto foi esquecido.

11 membros integram a Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC):

Gustavo Mendanha (Prefeito de Aparecida de Goiânia)

Iris Rezende (Prefeito de Goiânia)

Divino Lemes (Prefeito de Senador Canedo)

Ridoval Chiarelotto (Presidente da Agência Goiana de Regulação- AGR)

Felisberto Tavares (Secretário Municipal de Trânsito de Goiânia)

Agenor Mariano (Secretário de Planejamento e Habitação de Goiânia)

Fernando Meirelles (Presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos-CMTC)

Clécio Alves (Vereador-Goiânia)

Ivaldeny Pereira (Vereador- Goianira)

Marlúcio Pereira (Deputado Estadual) Vilmar Rocha

(Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades, e Assuntos Metropolitanos)

Gustavo Mendanha disse que a intenção dele é que a CDTC possa não apenas se reunir para discutir o reajuste tarifário. Questionado pela reportagem sobre a frequência dos encontros, ele disse que deverá ser a cada três meses.

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